Considerada ‘primeira vacina’ do bebê, amamentação também traz benefícios às mães; confira

PUBLICIDADE

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Unicef apontam que, em 2018, cerca de 42% dos recém-nascidos em todo o mundo foram amamentados na primeira hora após o nascimento. Ao primeiro contato na amamentação, o bebê recebe o ‘colostro’, o tipo de leite produzido pela mãe logo após o parto. Ele possui nutrientes, anticorpos e outros componentes essenciais que o tornam a ‘primeira vacina’ da criança.

A enfermeira do Hapvida NotreDame Intermédica, Gracinha Guerra aponta os benefícios da amamentação desde as primeiras horas de vida. “O recém-nascido tem diminuição de doenças, aumento da imunidade, desenvolvimento da função cognitiva, maior vínculo entre mãe e bebê, proteção contra dores gastrointestinais – as famosas cólicas”, lista, ressaltando que as mães que amamentam têm menos risco de contrair infecções, redução no sangramento pós-parto, além de maior facilidade para emagrecer e diminuição das dores nas mamas.

Apesar das inúmeras vantagens do aleitamento materno, são muitos os empecilhos que podem impedir que a mulher mantenha a prática. Uma das maiores dificuldades, conforme a enfermeira, são os tipos de mamas e mamilos, que podem ter formatos, tamanhos e características que podem influenciar a maneira como o bebê se prende ao peito e como o leite flui. O cansaço e a ansiedade também podem ser barreiras na caminhada da amamentação.

Ainda assim, há maneiras de facilitar a adaptação do bebê e da mãe à rotina de aleitamento. “Para as mães que não conseguem, sempre orientamos que tudo é novo para mãe e para o bebê e cada dia será um aprendizado para os dois”, aponta. Vencer o medo e a insegurança continua sendo um dos maiores desafios.

Tabu – Uma pesquisa feita pela Lansinoh Laboratórios apontou que 47,5% das brasileiras relataram já ter sofrido preconceito por amamentar em público. A enfermeira Gracinha Guerra aponta a importância de toda a sociedade buscar entender o papel da amamentação para combater a intolerância e os olhares de julgamento às mães que só querem nutrir os filhos. “É preciso acabar com o julgamento de ter ‘lugar certo’ para a amamentação. O recém nascido não escolhe lugar nem hora”, reforça.

Dados – A OMS recomenda a amamentação exclusiva nos primeiros 6 meses de vida, sendo seguida pela amamentação com complemento de alimentos apropriados até os dois anos. Todavia, a duração da amamentação exclusiva é baixa mundialmente: conforme a OMS, apenas cerca de 40% dos bebês são alimentados com leite materno de forma exclusiva até os seis meses.

PB Agora

PUBLICIDADE

Últimas notícias

João Pessoa lidera destinos turísticos para 2025: momento é de acolher e não de afastar visitantes

A empresa de viagens online Booking divulgou esta semana sua previsão para o turismo mundial…

23 de novembro de 2024

Lucas Ribeiro inaugura Aeroclube Governador José Targino Maranhão, em São Miguel de Taipu

O vice-governador da Paraíba, Lucas Ribeiro, participou neste sábado (23) da inauguração do novo Aeroclube…

23 de novembro de 2024

Após diálogo com ministros de Lula, Veneziano tranquiliza gestores da Paraíba sobre continuidade de carros-pipa

O Vice-Presidente do Senado Federal, Senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) manteve contato telefônico na…

23 de novembro de 2024

MP do TCU pede suspensão do salário de militares indiciados pela PF

O subprocurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Furtado,…

23 de novembro de 2024

Polícia Militar já apreendeu mais de 150 armas de fogo em Cabedelo em 2024

A Polícia Militar apreendeu mais uma arma de fogo na região de Cabedelo, na grande…

23 de novembro de 2024

Jogos da Juventude iniciam nova etapa a partir deste domingo

A partir deste domingo (24), os Jogos da Juventude João Pessoa 2024 iniciam uma nova…

23 de novembro de 2024