O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) é um direito seu. Ele tem a finalidade de trazer agilidade no atendimento a vítimas em situação de urgência ou emergência. É um serviço gratuito, que funciona 24 horas por dia, prestando orientações e enviando veículos com equipes capacitadas. Para utilizar basta discar 192 e acionar a Central de Regulação das Urgências do Município. Para falar sobre o uso dessa ferramenta foi escutado o coordenador do Núcleo de Educação Permanente (NEP) do Samu, Emanuel Almeida.
Segundo Emanuel, além de evitar perder o seu tempo e o tempo dos profissionais, os pedidos de ambulância situações que não são de emergência aumentam acabam atrapalhando o fluxo de atendimento, aumentando possibilidade de demora nos casos realmente urgentes. “O Samu deve ser chamado em casos de urgência como dor no peito de aparecimento súbito, aquela dor que aparece de repente e pode ser indicativo de infarto, intoxicação, queimaduras graves, trabalho de parto com risco para a mãe ou para o bebê, quedas, crises convulsivas, hemorragias graves e crises hipertensivas, dentre outras são ocorrências. A pessoa liga e é atendida pelo auxiliar de regulação, que faz o registro da ocorrência (anota endereço, ponto de referência, número de vítimas, etc). Esse registro chega ao médico regulador que faz a triagem e indica o recurso a ser utilizado. O rádio operador é quem despacha as unidades (ambulâncias)”, comenta o coordenador do Samu.
Ainda de acordo com ele, dentro da rede de urgência e emergência, o Samu pode também fazer a transferência inter-hospitalar de pacientes considerados em estado grave. Porém, o Samu não deve ser acionado para todo tipo de atendimento. Para os casos que não são urgentes, aqueles que podem ser atendidos e resolvidos nas Unidades de Saúde da Família (USF), o serviço não deve ser chamado.
Sobre os as chamadas falsas, conhecidas como trotes, aquelas que as pessoas solicitam atendimento para uma ocorrência que não existe, ainda existem, mas tem acontecido com menor frequência. “Às vezes, as pessoas querem apenas o transporte para o hospital, por exemplo, para trocar um curativo. Isso a gente considera trote e embora venha reduzindo, ainda representa mais 10% do número de chamadas que recebemos”, disse.
Redação
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