Um novo cornonavírus que ataca o sistema respiratório e se espalhou a partir da região de Wuhan, na China, foi classificado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como emergência internacional. Ele pertence à família dos coronavírus, um grupo que reúne desde agentes infecciosos que provocam sintomas de resfriado até outros com manifestações mais graves, como os causadores da Sars (sigla em inglês para Síndrome Respiratória Aguda Grave) e da Mers (Síndrome Respiratória do Oriente Médio). Para comentar os efeitos dessa pandemia a pneumologista Maria Enedina Claudino Aquino Scuarcialupi, presidente da Sociedade Paraibana de Tisiologia e Pneumologia comentou o efeitos dessa doença na Paraíba.
“Nós perdemos o controle e há subdiagnóstico. Temos que fazer o diagnóstico para saber onde está o vírus”, disse Maria Enedina, ao destacar que a Secretaria de Estado da Saúde (SESPB) precisa liberar o teste para que, a partir dos resultados, surjam novas condutas.
Para a pneumologista, mesmo que seja transmissão comunitária, se há um estudante infectado, vai levar para casa, para o pai, a mãe, e o exame vai fazer com que os profissionais tenham outras condutas. “Ninguém conhece o vírus e, muito menos seu comportamento. Por isso, tentamos ir na frente dele, prevenir. O vírus já mudou o perfil, o tempo de incubação. Tem crianças morrendo fora do Brasil e nem todas são saudáveis. Tem criança com asma, leucemia. Nosso papel é não só medicina curativa, mas preventiva e de orientação”, comentou.
Redação