De acordo com levantamento realizado consultoria IQVIA (Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade) uma entidade de iniciativa privada, houve aumento de 180% nas vendas de vitamina C e de 35,6% da vitamina D nos três primeiros meses do ano no Brasil. Já os medicamentos contra insônia cresceram 40% e os ansiolíticos tiveram alta de 15% nas drogarias somente em maio. Para o psiquiatra paraibano Estácio Amaro a mudança da rotina e o medo do desconhecido têm levado mais pessoas a buscarem esse refúgio.
“A ansiedade se torna patológica e algumas pessoas têm a necessidade de usar o ansiolítico. Isso vai gerando mais insegurança, mais medo e algumas pessoas estão começando a deprimir”, disse o psiquiatra, destacando que o problema , é que a prescrição do médico não está sendo como deveria, porque o paciente faz um relato, insistindo pela prescrição que é feita sem a certeza se há realmente um transtorno de ansiedade.
Em tempos de pandemia e conflito de informações, sem contar as fake news, o consumo de determinados medicamentos, direta ou indiretamente, associados à pandemia cresceu de forma exponencial. O caso da vitamina C é emblemático. Divulgado pelo país afora nas redes sociais como forma de se prevenir contra o novo coronavírus, a vitamina C se tornou, indevidamente, uma panaceia preventiva contra a Covid-19. Da mesma forma, durante a pandemia, circularam informações sem respaldo científico sobre a capacidade da vitamina D como alternativa de prevenção.
De acordo com a pneumologista, Jéssica Polese, é normal o aumento desse tipo de medicação durante o isolamento social. Ela ressaltou que é importante manter uma rotina, com exercícios, para melhorar o sono.
No Rio de Janeiro, a rede de farmácias Venâncio registrou 15% de aumento nas vendas dos ansiolíticos que atuam no sistema nervoso central nos primeiros 15 dias de maio, na comparação com o mesmo período de 2019, segundo apurou O Globo. Nos Estados Unidos, o uso de remédios controlados contra a ansiedade aumentou 34%, na medida em que a crise do novo coronavírus afeta o dia a dia dos norte-americanos, revelou a CNN.
Pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) com cerca de 400 médicos de 23 estados e do Distrito Federal, correspondentes a 8% do total de psiquiatras do País, revela que 89,2% dos especialistas entrevistados destacaram o agravamento de quadros psiquiátricos em seus pacientes devido à Covid-19. “O isolamento social mexe muito com a cabeça das pessoas”, comentou o presidente da ABP, Antonio Geraldo da Silva, em entrevista à Agência Brasil.
Redação
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