A Universidade Federal da Paraíba (UFPB), por meio do Grupo de Estudos em Educação, Etnias e Economia Solidária (GEPeeeS), aponta ritmo crescente e interiorização da Covid-19 no Vale Mamanguape, no Litoral Norte do estado.
Segundo o 4º Relatório da Pesquisa de Monitoramento da Covid-19 relacionado à territorialidade do Vale do Mamanguape, no período de 20 a 30 de junho, o número de óbitos nos 12 municípios que integram a região subiu de 36 para 47, um aumento de 31%. Já o de casos confirmados avançou de 1.945 para 2.755, um acréscimo de 42%.
De acordo com o relatório, no mesmo período, o número de casos ativos (que necessitam ainda de cuidados e atenção) subiu de 1.215 para 1.262, uma alta de 4%. Enquanto isso, o de casos suspeitos em investigação ampliou de 874 para 1.099, um aumento de 26%.
Os municípios que possuem maior quantidade de infectados na região são Mamanguape, Rio Tinto, Araçagi, Itapororoca, Baia da Traição e Jacaraú. Por outro lado, a letalidade é zero nos de Marcação, Lagoa de Dentro, Pedro Regis e Curral de Cima, onde o novo coronavírus encontra-se presente, porém com baixa incidência.
Para os pesquisadores responsáveis pelo relatório, o aumento do número de casos confirmados no Vale de Mamanguape se deve ao incremento de testes, ao fato de parcela da população estar procurando os postos de saúde ao identificar sintomas da Covid-19, à transmissão de informações e dados pela imprensa da região e por conta de orientações fornecidas pelas equipes de saúde.
Ainda conforme o relatório, entre 20 e 30 de junho, o número de curados aumentou 62%, de 709 para 1.147. Para os pesquisadores da UFPB, são desafios para a gestão em saúde na região ampliar e agilizar a testagem, que tem demorado de 14 até 21 dias, e abastecer o sistema com casos confirmados.
Na avaliação do documento, a ocorrência da letalidade por Covid-19 pode estar vinculada à precariedade do sistema de saúde nos municípios do Vale do Mamanguape. Diante dessa constatação, o 4º Relatório apresenta um conjunto de sugestões que passa pela adoção de medidas de isolamento e distanciamento social, do ato de lavar as mãos com água e sabão, uso do álcool em gel e ficar em casa.
O relatório considera também ser necessário o funcionamento das barreiras sanitárias e educativas, dentre outras medidas visando a diminuição do fenômeno pandêmico que vem produzindo o adoecimento pela contaminação infecciosa de grandes proporções, internações, sequelas e óbitos de humanos.
A coleta dos dados primários para a elaboração do documento, coordenada pelos professores da UFPB Paulo Palhano e Cássio Marques, é realizada em fontes oficiais nos boletins epidemiológicos emitidos pelas Secretarias de Saúde dos 12 municípios do Vale do Mamanguape, da Secretaria Estadual de Saúde da Paraíba e do Ministério da Saúde do Brasil, além de informações recolhidas junto à Organização Mundial da Saúde (OMS).
Redação com UFPB
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