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Modelos matemáticos de estudiosos da PB estão ajudando na compreensão da pandemia

A pandemia da Covid-19 provocou crises – sanitária, econômica e social – sem precedentes em todo o mundo e no Brasil. O enfrentamento dessas crises levou também a uma mobilização sem precedentes da ciência e de ações e redes de apoio, particularmente nas universidades públicas. Na Paraíba também não é diferente, com financiamento do Governo do Estado, através da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (FapesqPB) e seu edital covid-19. O Laboratório de Inteligência Artificial e Macroeconomia Computacional (Labimec), da Universidade Federal da Paraíba, coordenados por Cássio Bessaria, junto com Maria Daniella Silva, têm feito análises comparando a 1ª com a 2ª onda da pandemia na Paraíba.

Comumente sabemos que atualmente, no Brasil, a crise está pior. Mas quanto? “Na primeira onda foi possível observar médias de contaminação diária de 574 casos e 12 óbitos, respectivamente. Esses números saltam, em média, para 842 casos de contaminação e 18 óbitos por dia”, diz Cássio Bessaria. O Labimec publica de segunda a sexta informações sobre a covid-19 no perfil do laboratório no Instagram (instagram.com/labimec). Às sextas-feiras, elas são reunidas em um boletim semanal.

“Nós fazemos um resumo dessas publicações que ocorrem ao longo da semana, com um detalhamento metodológico sobre cada uma delas. E isso fica sumarizado em um documento, em um arquivo em pdf que as pessoas podem baixar. Nossa análise é contínua, tendo em vista que possuímos dados de desde o início da pandemia”, afirmou Bessaria. As análises levam em consideração alguns fatores: o acompanhamento dos níveis de isolamento social, a ocupação de leitos, redes sociais e a análise do perfil das mortes. “Para cada análise há uma metodologia específica. Utilizamos a análise visual, estatísticas descritivas, projeções, entre outras”.

Redação

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