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Diminui o número de mortes por AVC em 2017 na PB

 As mortes por Acidente Vascular Cerebral (AVC) estão a diminuir Na Paraíba, é o que apontou os dados divulgados por Diana Pinto, gerente de Respostas Rápidas da Secretaria de Saúde do Estado da Paraíba. O AVC provocou, na Paraíba, pelo menos 964 mortes em 2016 e em 2017 ocasionou 582 mortes, um número bem menor.

A cada ano vem diminuindo o número de pessoas que perdem a vida devido a doença segundo dados divulgados por Diana Pinto. Para saber se alguém pode ter sofrido um AVC, peça para a pessoa levantar os braços, sorrir, repetir uma frase e colocar a língua para fora e para os lados. Caso a pessoa apresente dificuldades nestas tarefas, ela deve ser levada imediatamente a um hospital.

O acidente vascular cerebral, ou derrame cerebral, ocorre quando há um entupimento ou o rompimento dos vasos que levam sangue ao cérebro causando uma interrupção do fluxo sanguíneo para determinada área do cérebro e provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea adequada. O AVC também é chamado de Acidente Vascular Encefálico (AVE).

“Dependendo da área do cérebro afetada os sintomas relacionados à função daquela região específica, podendo ser uma fraqueza ou dormência em um dos membros (braço ou perna), fala “enrolada”, dificuldade para falar, a incapacidade de compreender uma frase simples, incapacidade para deglutir ou engasgos, dificuldade para andar por fraqueza ou desequilíbrio. A grande maioria dos sintomas de AVC acontece de modo súbito”, ressalta o Neorologista Rafael de Souza.

As principais causas do AVC isquêmico são as doenças vasculares ateromatosas, a mesma responsável pela doença das coronárias do coração e também responsável pelos infartos do miocárdio e angina pectoris, e as doenças cardíacas arrítmicas que causam embolia, quando um coágulo formado dentro das câmaras cardíacas se solta e atinge os vasos cerebrais.

A prevenção é a principal medida para a diminuição da quantidade de pessoas que são acometidas por está doença tão debilitante. As principais medidas preventivas são os controles do lado fatores de risco vasculares, como hipertensão arterial sistêmica; tratamento e controle glicêmico (diabetes mellitus); evitar o fumo; evitar o consumo de bebidas alcoólicas; controle do peso; aplicação dieta do mediterrâneo orientada por profissional da nutrição; a prática de atividade física regular orientada por profissional de educação física; além do uso de alguns medicamentos a depender da necessidade do paciente e quando orientado por profissional médico.

Existem dois tipos de AVC, o isquêmico e o hemorrágico. O diagnóstico precoce e rápido é fundamental para se chegar a um tratamento adequado. 80% dos AVC são isquêmicos. E é necessário um rápido reconhecimento para levar o paciente ao hospital, de preferência, com neurologista de plantão para efetuar o diagnóstico mais rápido possível.

O principal tratamento na fase inicial de um AVC isquêmico consiste em utilizar um medicamento que pode desfazer a obstrução do vaso cerebral. É fundamental que o paciente chegue até as 4 horas e meia do início dos sintomas para que o tratamento seja possível. O quanto mais rápido o paciente chegar ao hospital maiores serão as chances de sucesso do tratamento.

O AVC Isquêmico é o entupimento dos vasos que levam sangue ao cérebro. Já o AVC Hemorrágico é o rompimento do vaso provocando sangramento no cérebro. Atualmente na Paraíba, o único hospital da rede privada com neurologista 24 horas de plantão que pode oferecer este tratamento é no hospital Nossa Senhora das Neves.

Já na rede pública o atendimento a pessoas com AVC, ocorre em qualquer unidade que tenha urgência e emergência (Upas). Outras doenças também apresentam uma diminuição no número de mortes. Na Paraíba, por exemplo, o número de óbitos por Neoplasia no ano de 2016, foi de 3.692 óbitos e em 2017 2.483, ocorrendo a diminuição do número de mortes. Já a doença do aparelho circulatório em 2016 ocasionou 8.264 vítimas desta paralisia e em 2017 vitimou 5.319 pessoas.

Redação

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