A epidemia do novo coronavírus tem deixado o mundo em estado de alerta. A Doença se espalha cada vez mais rápido e, segundo especialistas, deve continuar a crescer. Até esta terça-feira, 109 países tinham casos confirmados, sem contar a China. Entre eles, 56 foram atingidos (51%) em março.
Apesar de o novo coronavírus estar cada vez mais próximo, com os crescentes casos suspeitos no Brasil, a população não pode esquecer dos cuidados com outros tipos de doenças, com maior índice de letalidade, a exemplo das arboviroses, provocadas pelo mosquito Aedes aegypti, como dengue, zika, chikungunya, ou até o sarampo e doenças sexualmente transmissíveis, como sífilis.
O alerta é do diretor de Vigilância Ambiental de Saúde de Campina Grande, Miguel Dantas. Em entrevista à Rádio Campina FM, ele destacou que as equipes de agentes comunitários de saúde e os de combate às endemias continuam atuando e fazendo a parte do município no combate ao Aedes.
Porém, é preciso que o cidadão se conscientize e realize sua parte também, como não deixar objetos acumularem água, colocar o lixo para fora no horário correto, entre outros, pois a mudança climática, favorece o surgimento de novos casos dessas doenças.
– Campina Grande não pode se dar ao luxo, em virtude do novo coronavírus, de não vigiar, também, as outras doenças que sempre estiveram sob os olhares da Vigilância. Exemplos delas são as arboviroses, além de outras como sarampo, sífilis e outras doenças de infecções sexualmente transmissíveis, que temos uma vigilância extremamente focada em cima desses casos. A população pode ficar tranquila que não estamos deixando de fazer o nosso papel com relação a esses outros problemas – frisou.
O município de Campina Grande está em alerta para possíveis casos confirmados do Covid-19 e segue os protocolos do Ministério da Saúde.
Apesar disso, de acordo com Miguel Dantas, não é necessário que a população entre em pânico, mas que é preciso entender que a dengue mata mais que o coronavírus.
A magnitude da epidemia por coronavírus tem preocupado a população. O vírus surgiu em dezembro de 2019, com primeiro relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) em 21 de janeiro. A epidemia do novo coronavírus na China já é pior do que a epidemia de SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave) que ocorreu no país entre 2002 e 2003.
O que realmente tem preocupado os médicos e cientistas é a rapidez com a qual o vírus está se espalhando, pois, em apenas um mês, o coronavírus já infectou mais do que o dobro das pessoas que o SARS afetou ao longo de um ano, o que fez com que o número de vítimas da outra epidemia fosse ultrapassado em apenas três semanas desde que a primeira morte por causa da doença foi confirmada. Os testes para o diagnóstico são caros e complexos.
SL
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