Você sabe o quanto as escolhas podem te ajudar a ter mais autoestima, principalmente em tempos de pandemia, que tem gerado auto níveis de casos de depressão? Para falar sobre esse tema, os psicólogos Daniela Poles e Marcos Lacerda que falam da importância do poder da iniciativa, da proatividade, da atitude como se diz mais comumente, como sendo fundamentais para o desenvolvimento pessoal.
“Enquanto psicóloga clínica tenho observado o poder das escolhas pessoais no desenvolvimento do amor próprio e da autoestima. Para vencer na vida vamos precisar fazer escolhas, planejamentos e ter alguma estratégia, mas para as escolhas serem coerentes com a metas que queremos atingir, precisamos ter uma boa autoestima e amor próprio”, diz Daniela.
Ainda segundo a psicóloga, a presença do amor próprio e da autoestima, são fundamentais na vida do indivíduo porque quanto mais a pessoa se valoriza(sabe das suas capacidades), se conhece (aceita que tem virtudes, mas também defeitos, pontos fracos que precisam ser trabalhados), mais chances tem de fazer escolhas para se se desenvolver pessoalmente, nos relacionamentos, família, amigos, cônjuge e profissionalmente. “Assim como a borboleta precisa sair do casulo, passar por metamorfose para se desenvolver, muitas vezes precisamos sair da zona de conforto, olhar para nós, saber quem somos, enfrentar crises, medos, para podermos viver a vida na sua plenitude”, disse.
Para o psicólogo Marcos Lacerda, que irá lançar no próximo dia 23, o livro ‘Em Amar-se: Uma Viagem em Busca de Si Mesmo’, que se baseia em 28 anos de experiência para sinalizar o que afasta e aproxima o leitor do amor-próprio, percebe-se através de conversas e mensagens recebidas de seus leitores que algo ficou ainda a ser dito com essa sua obra: a importância do amor-próprio. “Se você não conseguir amar a si mesmo, você não vai conseguir amar, desamar e amar de novo ninguém”.
De acordo com ele, amar-se discute o que define como máscaras sociais que aprendemos desde cedo a usar e que acabam por confundir quem realmente somos com quem disseram que nós podíamos ser. É abordado também uma crença que se difunde ainda no processo educacional do ser humano na qual ser você mesmo e buscar amor-próprio seria um ato de egoísmo. “O livro segue por todo esse percurso, que, no final das contas é: aprenda a gostar de você”, revela o autor.
Redação