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João Pessoa, 31 de Março de 2025

Enterrada mulher que morreu após perder filho e útero em maternidade de Campina Grande

Em clima de comoção e revolta, foi enterrada na tarde desta quarta-feira (26), o corpo de Maria Danielle Cristina Morais Sousa, de 38 anos, em um cemitério particular no bairro do Velame, em Campina Grande.

Ela faleceu na terça-feira (25), vítima de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) hemorrágico, após seu marido denunciar que ela sofreu negligência médica no Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (ISEA), em Campina Grande, resultando na morte do bebê durante o parto e na retirada do útero.

A Secretaria de Saúde de Campina Grande divulgou uma nota lamentando a morte de Danielle. Segundo a pasta, a mulher se recuperou bem de uma segunda cirurgia realizada no Hospital Doutor Edgley, e tinha recebido alta no domingo (23). A secretaria relatou que ela foi internada no Hospital Pedro I com sinais de um possível Acidente Vascular Cerebral hemorrágico.

Na manhã desta quarta-feira, a Prefeitura de Campina Grande afirmou que a morte de Maria Danielle não teria ligação direta com a perda do filho no parto e a retirada do útero. De acordo com a pasta, a paciente já possuía comorbidades e possíveis doenças genéticas que podem ter relação com o Acidente Vascular Cerebral (AVC) que resultou na morte de Danielle.

Quando a denúncia de negligência foi divulgada, a Secretaria de Saúde de Campina Grande decidiu afastar, no dia 11 de março, os profissionais da maternidade que atenderam Maria Danielle durante o parto. Segundo o pai da criança, a mulher recebeu uma superdosagem de um medicamento para induzir o parto.

Além da Secretaria de Saúde, o Ministério Público da Paraíba (MPPB) abriu uma investigação preliminar para apurar a possível negligência médica envolvida no ocorrido. A promotora de Justiça de Campina Grande, Adriana Amorim, afirmou que está aguardando o resultado das sindicâncias solicitadas à Secretaria Municipal de Saúde de Campina Grande, ao Conselho Regional de Medicina (CRM) e ao Conselho Regional de Enfermagem (Coren) para adotar as providências cabíveis.

Redação

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