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Epidemia de Ebola declina na África

 Epidemia de Ebola na África Ocidental parece estar em declínio, com menos de 150 casos relatados na semana passada, mas devem ser mantidos os esforços para acabar com a doença, disse a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta quinta-feira.

 

A Serra Leoa continua a ser o país mais afetado, com 117 dos 145 novos casos confirmados, contra 184 na semana passada e 248 na retrasada, disse a OMS em sua última atualização.

 

“A incidência de casos continua a cair na Guiné, Libéria e Serra Leoa”, disse a agência da Organização das Nações Unidas, acrescentando que a vigilância sobre a doença está sendo intensificada nos distritos de fronteira da Guiné-Bissau, Costa do Marfim, Mali e Senegal.

 

A cada 10 dias, o número de novos casos cai pela metade na Guiné. Com um total de 20, o número de casos na Guiné é o mais baixo desde o início de agosto, disse a entidade.

 

Na Libéria, onde os casos confirmados na semana passada caíram para 8 de um pico de mais de 300 por semana em agosto e setembro, a quantidade vem se reduzindo à metade a cada duas semanas, e em Serra Leoa, a cada 20 dias, aproximadamente.

 

De acordo com a OMS, ao todo houve 21.724 casos de Ebola reportados em nove países no ano passado, desde o início da epidemia na Guiné, incluindo 8.641 mortes.

 

O vírus não foi mais identificado no Mali, Nigéria e Senegal, e não houve mais casos entre os trabalhadores estrangeiros da área de saúde que retornam à Grã-Bretanha, Espanha ou os Estados Unidos, apesar de uma enfermeira britânica ainda estar se recuperando em um hospital em Londres.

 

Até o momento, 828 profissionais de saúde foram infectados nos três países mais atingidos, incluindo 499 que morreram, disse a OMS.

Na quarta-feira, o chefe da ONU para o Ebola, David Nabarro, estacou que as agências da ONU precisam de um total de 1 bilhão de dólares para combater a epidemia de Ebola num momento em que os especialistas passam para uma nova fase que envolve uma operação maciça para rastrear casos remanescentes.

 

“Casos de resistência de comunidades a enterros seguros e à identificação de contatos continuam a ser relatados em todos os três países, embora sejam mais comuns na Guiné”, disse a OMS.

 

O Comitê de Emergência da OMS para o Ebola salientou na quarta-feira que os passageiros ainda devem ser rastreados ao deixar a Guiné, Libéria e Serra Leoa para alteração na temperatura ou outros sinais de infecção.

 

Reuters

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