Estudo do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), alertou que em todos os dias, no período de setembro a dezembro, foi verificado alertas de baixa umidade do ar, em níveis que podem ser amarelo, laranja ou vermelho. Na Paraíba, os alertas de risco devido à baixa umidade ocorrem especialmente nas regiões do Cariri, Seridó e Sertão, ou seja, no Centro Oeste do estado, segundo a meteorologista da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado (Aesa) Marle Bandeira.
Para ela o Litoral e o Brejo praticamente não são atingidos pela baixa umidade. Na última segunda-feira, por exemplo, o Inmet emitiu alerta amarelo para 114 municípios do Estado. De acordo com a meteorologista, a baixa umidade relativa do ar acarreta risco de incêndios florestais e de problemas de saúde, principalmente para pessoas com dificuldades respiratórios. Geralmente os alertas são emitidos quando a umidade relativa do ar varia entre 20% e 30%. Por outro lado, quando a umidade está entre 50% e 70%, é porque estão em índices adequados.
Quando se apresenta abaixo de 30%, os riscos à saúde aumentam, causando desconforto físico ou doenças. Na Paraíba, a baixa umidade relativa do ar atinge mais o Sertão, porque é naquela região que a umidade se mantém baixa por longos períodos, ocasionando a escassez de chuvas. O que explica que a umidade do ar se caracteriza pela quantidade de vapor de água presente na atmosfera, e distingue se o ar é seco ou úmido, e varia de um dia para o outro. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a baixa umidade, associada às baixas temperaturas, contribui para o ressecamento das mucosas das vias aéreas, o que acaba facilitando o surgimento de alergias, bronquite, asma, gripes e resfriados.
A baixa umidade também causa desidratação, o que pode levar à irritação nos olhos e garganta, além de ressecamento da pele e dermatites. As crianças e os idosos são as principais vítimas. Em pessoas que já têm algum comprometimento cardíaco, o risco de problemas no coração aumenta em 50%. A razão disso é que, para manter a pressão arterial, o órgão precisa fazer maior esforço. Além disso, como a baixa umidade faz com que os brônquios fiquem mais fechados, o fluxo sanguíneo para os pulmões se torna mais difícil, sobrecarregando o coração.
Confira dicas para reduzir os riscos de danos à saúde causados pela baixa umidade:
• Mesmo sem estar com sede se deve beber muita água para evitar a desidratação;
• Evitar alimentos muito salgados;
• No verão, ou nos dias quentes de inverno, evitar se expor diretamente aos raios do Sol;
• Evitar as práticas de exercícios físicos das 10h às 16h.
Redação
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