Calor e muita sede, esses são um dos primeiros sinais da desidratação causados pelo excesso do sol na temporada do verão. É neste período que as temperaturas permanecem elevadas e os dias são mais longos do que os de outras estações, levando muitas pessoas a se refrescarem com um delicioso banho no mar ou na piscina. Porém, é preciso ter muito cuidado porque a exposição ao sol é saudável até as 10h por conta dos raios solares nesse período.
Aliada a alta estação se soma o período das férias escolares e a prática do esporte aquático. De acordo com o médico alergista e imunologista Edson Pedrucci, que atua em clínica particular de João Pessoa as doenças mais frequentes no verão são aquelas que levam à perda de líquidos e a desidratação. No entanto, outras doenças também são muito comuns, a exemplo da conjuntivite, micoses, intoxicação alimentar e doenças alérgicas.
“Geralmente os casos de conjuntivite que aparecem nesse período são virais e podem ser pegas pelo ar, ou na água da piscina por conta do cloro”, revelou. Mas a maior incidência no período são os casos de vômitos e diarreia. Para evitar a desidratação o médico orienta as pessoas beber muita água potável e consumir muitas frutas, principalmente aquelas que são ricas em líquidos, bem como o banho na água doce para hidratar bem a pele. O período também é propenso para queimaduras causadas por caravelas ou água-viva. Nestes casos o médico recomenda a colocação imediata do gelo ou pomada anestésica no local da queimadura para aliviar a dor imediata. Um bichinho bem característiconessa época que incomoda bastante é o bicho-de-pé, uma pulga que se aloja na pele para alimentar-se do sangue e para pôr seus ovos, causando coceira e muita dor no local afetado.
Nesses casos o recomendado é evitar áreas de sombras onde os animais costumam descansar. Mas são os ácaros e a poeira doméstica os maiores desencadeadores das doenças alérgicas. Como dicas de prevenção ao contato com ácaros, fungos, pólens, animais de estimação, fumaça de cigarro, poluição, o médico orienta o uso de despoluidores do ar e também manter uma boa ventilação e deixar que os raios solares penetrem no dormitório. Na maioria dos casos de conjuntivite, os sintomas e a doença passam em 10 dias, sem que seja necessário qualquer tipo de tratamento. Medicações (pomadas ou colírios) podem ser recomendadas para acabar com a infecção, aliviar os sintomas da alergia e também diminuir o desconforto.
De acordo com o médico para a conjuntivite viral não existem medicamentos específicos, sendo assim, cuidados especiais com a higiene ajudam a controlar o contágio e a evolução da doença. Já a dermatologista Esther Palitot, alerta sobre à exposição ao sol sem os devidos cuidados com a pele que podem acarretar problemas agudos e crônicos. Por isso ela explica à população sobre os riscos à saúde causada por excesso de exposição ao sol e orienta que devemos evitar a exposição ao sol entre as 10h e às 16h, considerado o período mais perigoso e de maior incidência de raios ultravioletas, causadores do câncer de pele.
Redação