As temperaturas altas pedem cuidado redobrado, devido as doenças que podem aparecer neste período de verão. O alerta é dos médicos especialistas: o pneumologista Gilson Martins e da pediatra Tânia Menezes, que informam sobre formas de prevenção e explica quais as doenças mais comuns neste período.
Segundo Gilson, neste período do ano podem ocorrer infecções virais no trato respiratório, que é composto da via aérea superior ou nasofaríngea, e inferior ou pulmonar. Existe sazonalidade na prevalência dos vírus, ou seja, variação no número de casos, dos quadros de infecção viral do sistema respiratório, ao longo do ano, de acordo com o tipo de vírus que causa a infecção.
O médico informa que os vírus, e as suas subvariantes, mais conhecidos são vírus da influenza humana. “Uma das principais causas de gripe; rinovirus, observado em resfriados; vírus sincicial respiratório, que pode gerar bronquiolites, uma inflamação aguda dos bronquíolos terminais nas crianças; coronavírus, o mais recente causador de pandemia, metapneumovirus e dentre outros”, destacou.
“Esses vírus podem ocasionar, geralmente, a depender de alguns fatores, outros quadros como a faringite, amigdalites, otites, traqueobronquite, bronquites, e até mesmo pneumonia viral, a qual foi muito descrita na pandemia do coronavirus. E existe, também, a possibilidade de infecções por mais de um vírus, como observados em estudos de síndrome respiratória aguda grave”, complementa o especialista.
Ao falar sobre esse tema Tânia Menezes, destaca que neste período, ocorre a alta sazonalidade da síndrome respiratória infantil e há uma frequência maior de crianças nos serviços de saúde. Ainda segundo ela, alguns cuidados básicos são fundamentais para a prevenção contra as síndromes respiratórias. “É importante lavar bem as mãos, evitar locais fechados e aglomerações, mas se estiver em algum lugar com acúmulo de pessoas, fazer uso de máscara. No retorno às aulas, se a criança estiver doente, não levar para a escola, evitando passar o vírus para outras crianças. Assim, conseguimos minimizar os efeitos deletérios das síndromes respiratórias infantis”, disse a pediatra, ao destacar ainda que a importância da atualização do calendário de imunização da criança. “A vacina vai evitar a proliferação do vírus e, caso adoeça, evitará que a criança evolua para um quadro mais grave. Então, é muito importante que os pais levem seus filhos até uma unidade de saúde para que um profissional avalie se o cartão de vacinas está atualizado”, afirmou.
Onde buscar atendimento
Além dos cuidados básicos de prevenção, é importante saber qual é o serviço mais adequado para levar a criança, no caso de ela estar com sintomas de síndromes respiratórias. Por fim a pediatra Tânia Menezes, salienta que sintomas gripais leves como tosse, coriza e febre baixa, sem comprometimento do quadro geral, o atendimento pode ser realizado na unidade de saúde da família (USF) do bairro da criança. Quando os sintomas são agudos e mais intensos como febre recorrente, falta de apetite e desconforto respiratório leve, com pouco comprometimento do estado geral, os pais ou os responsáveis devem se encaminhar a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). “Se os sintomas se agravarem e a criança começar a ficar prostradinha, com estado geral abatido, então deve procurar o pronto socorro de um hospital infantil”, finalizou.
Redação
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