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Estado vacina mais de 180 mil contra paralisia

Estado se mobiliza e vacina mais de 180 mil crianças contra a paralisia

As crianças que não foram imunizadas no sábado devem ser levadas às unidades de saúde

 

Na Paraíba, o ‘Dia D contra a pólio’ mobilizou mais de 5 mil profissionais
de saúde, em 1.412 postos fixos e volantes, nos 223 municípios paraibanos.
Com o tema ‘Vacinou, é gol’, a campanha nacional quer imunizar mais de 15
milhões de crianças brasileiras menores de 5 anos e, destas, 318.466 são
paraibanas. No final do dia, o Sistema de Informação do Programa Nacional de
Imunizações (SI-PNI) já registrava que 180.921 crianças tinham tomado as
duas gotinhas contra a paralisia infantil. A abertura estadual da campanha
aconteceu na manhã de sábado (12), no Complexo de Pediatria Arlinda Marques,
na Capital, com a presença da Turma do Zé Gotinha.

A festa da vacinação no Arlinda contou, ainda, com brincadeiras e
apresentações da Banda da Polícia Militar e do grupo de dança do Peti de
Cabedelo. O coordenador estadual da Imunização, Walter Albuquerque, lembrou
que o último caso de pólio foi registrado em 1989, na Paraíba. As crianças
que não foram imunizadas no sábado devem ser levadas às unidades de saúde,
nesta semana. “Conseguimos uma boa cobertura no Dia D. Vacinamos 56,81% da
população-alvo”, avaliou.

Walter destacou que, no Brasil, as campanhas de vacinação independem de
questões políticas, porque já foram incorporadas pelas pessoas. “Aqui
(diferente de outros países), as campanhas foram assumidas pela população,
que só precisam ser avisadas do dia do evento para comparecerem. Temos um
dos maiores calendários de vacinação do mundo, eliminamos o sarampo,
erradicamos a pólio e vacinamos mais de 78 milhões de brasileiros contra a
influenza H1N1”, ressaltou.

A gerente-executiva da Vigilância em Saúde da SES, Cleane Toscano,
justificou a ausência do secretário José Maria de França, que estava
cumprindo outra agenda no sábado. Ela disse que não tinha dúvidas que o
Estado, de novo, alcançaria a meta da vacinação contra a poliomielite.
“Agradecemos a todos os pais e responsáveis que levaram suas crianças aos
postos e desejamos muito êxito a todos os municípios neste dia, que tenhamos
mais uma vitória contra a paralisia infantil”, afirmou.

*‘Dose tripla’ – *Os trigêmeos Christian Júnior, Laís e Isa, de 2 meses de
idade, abriram simbolicamente a vacinação das crianças, no Arlinda Marques.
Os pais, os médicos Christian Diniz e Juliana Gadelha, fizeram questão de
levar os bebês para serem imunizados em campanha, pela primeira vez. “Este
momento é muito importante e, por isso, estamos aqui. Esperamos que a nossa
presença e dos nossos filhos contribua para incentivar a campanha”, disse o
neurocirurgião, que faz parte da equipe do Arlinda Marques. A médica e
diretora do Complexo de Pediatria, Darcy Lucena, ajudou a vacinar as
crianças.

Este é o 30º ano de campanha nacional de vacinação contra a pólio e o 21º
ano sem a doença no país. A poliomielite ou paralisia infantil é uma doença
infecto-contagiosa viral aguda, que pode provocar seqüelas permanentes ou
levar à morte. O único reservatório da poliomielite é o homem. O vírus se
instala e se multiplica no tubo digestivo e logo pode apresentar viremia,
com invasão do sistema nervoso central e ataque às células motoras. Acomete
em geral os membros inferiores, de forma assimétrica, tendo como principais
características: flacidez muscular.

*Outras vacinas –* Além da vacina anti-pólio (Sabin oral), foram
disponibilizadas nos 1.007 postos fixos vacinas contra outras doenças, como
coqueluche, sarampo, difteria, rubéola, tétano e rotavírus. Segundo o MS, em
geral, tomar duas ou mais vacinas no mesmo dia não oferece risco à saúde das
crianças. A vacina contra a poliomielite é contra-indicada para crianças com
imunodeficiência congênita ou adquirida e em tratamento com corticosteróides
por mais de duas semanas.
 

 

 

Redação com Secom

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