O grupo Hapvida NotreDame Intermédica acaba de concluir seu ingresso conjunto no Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+, na Coalização Empresarial pelo Fim da Violência contra Meninas e Mulheres, e na Rede Empresarial de Inclusão Social (Reis), que reúne corporações comprometidas com a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (28) pelos co-CEOs Jorge Pinheiro e Irlau Machado, na sede da companhia, em São Paulo.
Integrante do ONU Mulheres, a Hapvida NotreDame Intermédica também lançará o Canal da Mulher, que oferecerá apoio psicológico, jurídico e social para colaboradoras, e a campanha interna “Um só compromisso”, em prol da diversidade. No evento, será divulgado ainda o Manifesto da Diversidade, criado com o apoio da governança de diversidade e dos grupos de afinidades, consolidando essas ações no planejamento estratégico da companhia.
“A Hapvida NotreDame Intermédica NDI tem a diversidade dentro da governança, em seu planejamento estratégico, com executivos, gestores, clientes e grupos de afinidades discutindo questões e ações de gênero, gerações, pessoas com deficiência, mulheres e negros dentro da empresa. A diversidade e a inclusão social transformam o ambiente empresarial, que precisa estar em conformidade com a sociedade que o cerca. Isso é ótimo para todos, porque nós nos tornamos mais sensíveis às necessidades dos nossos clientes e, abraçando a diversidade, ainda mais inovadores por estarmos abertos a diferentes formas de pensar e olhar”, explica o vice-presidente de ASG da Hapvida NDI, João Alceu.
Antes da fusão com a NotreDame Intermédica, ocorrida no início do ano, o Sistema Hapvida já detinha os selos de participação no Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+, na Reis e na ONU Mulheres. Agora, este processo é unificado. Juntas, as duas companhias têm 72 mil colaboradores, com 500 deles participando efetivamente dos grupos de afinidade, e 147 funcionários trans, segundo o último censo realizado pela companhia em 2021.
“É muito importante ter uma empresa diversa e inclusiva, responsável, com direitos e respeito ao nome social no crachá e no atendimento. Isso gera um sentimento ainda mais positivo entre todos porque contribuímos para uma empresa ainda mais justa, com sentimento de pertencimento. Segundo o Conselho Nacional de Saúde, a população trans, no Brasil, tem expectativa de vida de menos de 35 anos. Este número é expressivo perante a expectativa de vida da população em geral, que é de 74 anos. Precisamos de visibilidade e valorização, pois a participação de pessoas trans no mercado de trabalho torna a sociedade ainda mais consciente do papel deste público”, conta o assistente administrativo e homem trans Cândido Lima, de 23 anos, que atua no departamento de Comunicação e Diversidade do Hapvida NotreDame Intermédica.
“Pessoas LGBTI+ são pessoas, deveriam ter seus direitos respeitados na sociedade toda, mas nem sempre é assim. Que bom ver organizações como a Hapvida NotreDame Intermédica NDI representando um ambiente corporativo que busca colocar em prática o artigo primeiro da Declaração dos Direitos Humanos: todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. É desafiador, mas é possível, necessário e urgente”, reforça Reinaldo Bulgarelli, secretário-executivo do Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+.
Setembro Verde
Dentre as últimas ações internas promovidas pela empresa, estão palestras e discussões, como por exemplo, durante o Setembro Verde — campanha nacional dedicada à inclusão das pessoas com deficiência, cujo dia de luta se celebra anualmente em 21 de setembro.
“Somos uma empresa multicultural e diversa. As empresas entenderam que têm de desenvolver e reforçar a prática desses valores, participando do processo de transformação da sociedade, e todas as nossas ações de ASG foram aceleradas com a fusão entre a Hapvida e a NotreDame Intermédica. Temos que cuidar das pessoas, afinal é através delas que aceleramos e alavancamos nossas ações no ambiental e na governança”, conta o diretor de Gente, Gestão e Diversidade da Hapvida NotreDame Intermédica, Ricardo Mota.
A outra novidade é o lançamento do Canal da Mulher, em parceria com a ONG Justiceiras. “O Canal da Mulher funcionará como um serviço de apoio psicológico, jurídico, de direcionamento e até de acompanhamento a delegacias de polícia e centros de acolhimento, quando necessário. Neste começo, será para as nossas colaboradoras, mas vamos abri-lo em breve para as nossas clientes também”, completa Ricardo Mota.
PB Agora