Entrega do Hospital de Queimadas abre agenda de inaugurações da saúde
Hospital, que beneficiará 40.323 habitantes, será entregue nesta terça-feira, às 16h
O Governo do Estado inicia, nesta terça-feira (22), a agenda de inauguração dos hospitais que estão em obras em 14 municípios do Estado. O primeiro da lista será o Hospital Estadual ‘Dr. Patrício Leal’, em Queimadas, no Agreste paraibano. Com um investimento total de R$ 6.081.149,50 na conclusão das instalações físicas e em equipamentos, o hospital beneficiará os 40.323 habitantes do município e mais a população de 12 cidades daquela região. O governador José Maranhão deve entregar a obra em solenidade marcada para as 16h desta terça-feira (22).
Em uma área total de 9.915 metros quadrados e com 2.879,13 metros quadrados de área construída, o Hospital de Queimadas terá 46 leitos, sendo 36 para internação, seis para observação, dois para isolamento e dois para pré-parto. Além das internações o hospital vai oferecer consultas em clínica geral, obstetrícia e pediatria e cirurgia geral. De acordo com informações do Núcleo de Assistência Hospitalar da Secretaria de Estado da Saúde, a unidade terá capacidade para realizar, por ano, 6.456 internações e 4.838 consultas de urgência, 1.210 consultas em trauma e 25.400 consultas especializadas.
Obra abandonada – O secretário estadual de Saúde, José Maria de França, explicou que a obra foi iniciada em 2002 e a unidade não foi colocada em funcionamento nos anos que se seguiram. Para entregar a unidade, foi necessária a recuperação das instalações físicas, em um investimento de R$ 614.526,67. Estão sendo investidos R$ 5.466.622,83 para equipar o hospital, que fica localizado na Avenida Severino Bezerra Cabral, BR-104, em frente ao posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF), na saída para Caruaru (PE).
O hospital conta com setor administrativo, urgência, laboratório de análises clínicas, unidade de internação, central de material e esterilização, centro cirúrgico obstétrico (uma sala para parto normal e duas salas cirúrgicas), unidade de processamento de roupas (lavanderia), serviço de nutrição e dietética (cozinha), almoxarifado, subestação, vestiários, repouso de funcionários (sendo um masculino e um feminino), necrotério e abrigo de resíduos.
População doente – A população de Queimadas, quando necessita de serviço mais específico na área de saúde, é encaminhada para Campina Grande, distante 17 quilômetros da cidade. O prefeito do município José Carlos de Sousa Rêgo disse que a inauguração do hospital vai evitar muitas dessas transferências. “Temos uma unidade de saúde do município que atende alguns casos de saúde, mas quando existe um problema mais sério enviamos para o Regional de Campina. E agora esse problema vai acabar, porque o local vai funcionar com uma boa estrutura, atendendo ao anseio da nossa população local e de outras cidades vizinhas”, disse.
Quem mora em Queimadas e já precisou de assistência médica, sabe o que significa ter um hospital funcionando na cidade. “Meu avô estava muito doente e a gente sempre tinha que correr para Campina Grande. Era um sufoco. Agora, com este novo hospital funcionando, com certeza vai amenizar esta situação”, disse a comerciante Renata Gomes da Silva.
Para Maria do Socorro Lima, que trabalha em uma farmácia da cidade, a inauguração do hospital de Queimadas vai ser um grande marco na região. “Este hospital é de grande necessidade aqui, porque a população cresceu e não tem como todo mundo que está doente ficar indo para Campina Grande”, disse.
Além de Queimadas, 12 municípios paraibanos do Cariri vão ser beneficiados com o hospital: Aroeiras, Alcantil, Barra de São Miguel, Barra de Santana, Boqueirão, Cabaceiras, Caturité, Gado Bravo, Riacho de Santo Antônio, Santa Cecília, São Domingos do Cariri e Natuba.
Hospitais em obras – O Governo do Estado pretende entregar outros 13 hospitais, que estão sendo concluídos nesta gestão: Trauma de Campina Grande, Clementino Fraga (João pessoa), Itabaiana, São Bento, Pedras de Fogo, Itapororoca, Belém do Brejo do Cruz, Taperoá, Pombal, Monteiro, Picuí, Sumé e Maternidade Peregrino Filho (Patos). As obras – com exceção das de São Bento e Pedras de Fogo, que estão sendo conduzidas pelas prefeituras dessas cidades – são acompanhadas pela Superintendência de Obras do Plano de Desenvolvimento da Paraíba (Suplan).
Assessoria