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Hospital de Trauma de CG deve ser acionado por reter macas

A Procuradoria Geral do Município de Campina Grande e a Secretaria de Saúde do Município deverão acionar o Hospital de Emergência e Trauma da cidade na Justiça. O objetivo é garantir que o atendimento realizado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) à população campinense não seja prejudicado por conta da retenção das macas das unidades móveis no interior do hospital. A PGM já oficiou à Promotoria da Saúde sobre o problema.

Desde o início deste ano, a coordenação do Samu vem alertando a direção do Trauma sobre o problema com as macas, inclusive tendo que recorrer diversas vezes à polícia para registrar os casos. De acordo com a Procuradoria Geral do Município, a medida é para resguardar o poder público municipal diante de eventuais problemas. Esta semana, a retenção das macas do Samu acabou dificultando o atendimento de um paciente idoso, que veio a óbito.

“O Município não pode ficar refém de um problema provocado pela gestão estadual. As macas não podem servir de leito de forma permanente e nós temos nos preocupado muito com isso, porque o Samu é um serviço importantíssimo para a população. A Procuradoria está tomando todas as medidas que forem possíveis para, juntamente com a Secretaria de Saúde, evitar que casos graves aconteçam e coloquem em risco a vida dos cidadãos campinenses”, relatou o procurador geral do Município, José Fernandes Mariz.

Em informações divulgadas à imprensa, a direção do Trauma alega que o motivo da retenção das macas seria a superlotação no hospital. No entanto, de acordo com a secretária interina de saúde do Município, Luzia Pinto, desde o ano passado, a Prefeitura tem adotado medidas para auxiliar a desafogar os atendimentos no Trauma, a exemplo da disponibilização de leitos de retaguarda para internação, sala de cirurgia e UTI no Hospital Municipal Pedro I.


Redação com Assessoria

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