O Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires realizou a primeira cirurgia cardiológica em adulto foi realizada nessa segunda-feira (16). Após cuidados rotineiros na UTI coronariana, o paciente JFS, de Santa Rita, já foi liberado para a enfermaria, onde permanecerá em observação.
O paciente tinha uma insuficiência da válvula mitral de origem congênita. De acordo com a equipe cirúrgica, o caso é incomum, uma vez que 70% das patologias da válvula mitral no Brasil estão relacionadas à febre reumática, não a problemas congênitos. A válvula mitral é responsável pela passagem de sangue do átrio para o ventrículo esquerdo e sua insuficiência leva a aumento de sangue nos pulmões e arritmia.
A cirurgia consistiu na troca da válvula mitral do paciente, que já havia desenvolvido a arritmia devido à sua idade, 22 anos, com fibrilação atrial, ou seja, frequência cardíaca irregular, que leva à má circulação sanguínea. O paciente estava na idade limite recomendada para a realização do procedimento cirúrgico.
O diagnóstico veio após a realização de ecocardiograma no Hospital Metropolitano, que identificou a insistência da válvula mitral. Em virtude do esforço da fibrilação, seu coração estava crescido, por isso, foi realizado o procedimento de plástica da válvula e exclusão do apêndice atrial esquerdo. O paciente foi encaminhado para ecocardiograma no Hospital Metropolitano após atendimento inicial na UPA.
Balanço de cirurgias – Desde a inauguração do hospital, em abril, foram realizadas 51 cirurgias, das quais 19 cardiológicas e 32 neurológicas. Entre as cardíacas, foram realizadas 18 pediátricas e uma em adulto. No que se refere às cirurgias neurológicas, o hospital realizou 10 pediátricas e 12 em adultos.
Secom
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