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Hospital na Paraíba fica sem energia e paciente é transferida

 Uma paciente que estava passando por uma cirurgia parcial de mastectomia no Hospital Universitário Alcides Carneiro, em Campina Grande, no Agreste paraibano, precisou ser transferida com urgência depois que o hospital ficou sem energia elétrica. Um problema na rede elétrica seguida de um superaquecimento nos geradores interrompeu o abastecimento de energia. A cirurgia da paciente precisou ser concluída no Hospital Municipal Pedro I.

 

A informação foi denunciada nesta terça-feira (29), quando o problema aconteceu, e confirmada pelo diretor do hospital, Homero Gustavo.
Segundo ele “houve um fato inesperado em um disjuntor [de energia], que deve ter sofrido uma sobrecarga e ele (o disjuntor) ficou danificado. Nós recebemos quatro equipes da Energisa, que nos auxiliaram lá para mandar esse disjuntor para o conserto. E os geradores, por serem apenas dois para a demanda do hospital, começaram a superaquecer. Então a gente teve que parar também eles (sic)”, disse ele.

O diretor também confirmou que o problema aconteceu quando uma paciente estava na fase de conclusão de uma cirurgia. “Os cirurgiões e o anestesista foram até o [Hospital] Pedro I. Em meia hora, foi feito isso e a paciente voltou para o Hospital [Universitário]. Ela estava fazendo uma mastectomia parcial. Essa paciente foi transferida com segurança, em ambulância, foi feita a conclusão e ela voltou. Só foi um caso”, conta o diretor.

Sobre a forma repentina em que a paciente precisou ser transferida, tendo em vista que ela estava passando por uma cirurgia no momento da falta de energia, o diretor Homero Gustavo garantiu que todo o procedimento foi realizado com segurança. “Ela foi transferida em ambulância. Ambulância UTI, para garantir a vida dela.

Ninguém ia submeter a colocar paciente em risco de jeito nenhum”, frisou o diretor.
Já sobre a situação dos geradores de energia e da rede elétrica do Hospital Universitário, o diretor disse que estão todos funcionando e que a rede está pronta. Ele também informou que o processo está sendo acompanhado pelo setor de engenharia elétrica da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG).

 

Redação com G1

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