O Hospital Napoleão Laureano, referência no tratamento contra o câncer no Nordeste, possui um déficit de R$ 500 mil por mês, mesmo com as ajudas recebidas da sociedade, instituições, empresas e políticos. A unidade hospitalar recebe pacientes dos 223 municípios paraibanos e até de cidades de estados vizinhos. Atende um pouco mais de 90% de pessoas advindas do SUS e 73% de todos os casos de câncer da Paraíba.
De acordo com o diretor-presidente da Fundação Laureano, Antonio Carneiro Arnaud, a unidade hospitalar, que funciona há 56 anos, promoveu no ano passado mais 1,3 milhão de procedimentos entre consultas médicas, exames de laboratório, exames de raio x, tomografia, radiografia, exames anatomopatológicos, cirurgias, tratamento quimioterápicos, radioterapia.
“Nós nunca fechamos as portas e nem reduzimos os nossos atendimentos. Já fomos aconselhados a reduzir o número de pacientes do SUS para aumentar os particulares e de planos de convênios. Enquanto eu for presidente da Fundação eu não aceito essa orientação porque as pessoas humildes não terão onde ser atendidas. Os que têm planos podem ser atendidos em outros hospitais”, destacou o presidente.
Carneiro Arnaud revelou que para manter o Hospital Napoleão funcionando é gasto, por mês, um total de R$ 5,5 milhões, quando se recebe apenas R$ 3,4 milhões do SUS.
Redação
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