Além do caso revelado ontem (10), de um jovem de 19 anos internado em estado grave no Hospital de Trauma de Campina Grande após ser atacado por um enxame de abelhas, uma idosa de 78 anos também deu entrada com 200 picadas de abelha. Os incidentes ocorreram nos municípios de Barra de São Miguel e Barra de Santana.
Segundo a médica Raísa França, do Hospital de Trauma, informou que o jovem foi atendido na última terça-feira (10), por volta das 23h50, após ser atacado enquanto andava a cavalo em Barra de São Miguel. Ele se encontra na área vermelha do hospital, sob cuidados intensivos, intubado e respirando com auxílio de aparelhos, sem previsão de alta.
A idosa, que deu entrada no hospital na mesma noite, é natural de Barra de Santana. Inicialmente, ela foi atendida em um hospital de Queimadas e, em seguida, encaminhada para o Hospital de Trauma, que é referência para casos de picadas por animais. Ela apresenta um quadro mais estável em comparação ao jovem, respirando normalmente e consciente, mas ainda em estado grave, pois recebeu mais de 200 picadas de abelha.
O sargento Rocha, do Corpo de Bombeiros, explicou que existem dois estágios de enxames: o migratório e o instalado. Durante o estágio migratório, as abelhas estão em busca de alimento e, por isso, podem não ser agressivas. No entanto, quando estabelecem um local propício para se instalar, tornam-se mais perigosas, podendo atacar se se sentirem ameaçadas.
A orientação do sargento é que, ao encontrar um enxame, as pessoas devem isolar o local, sinalizá-lo e acionar o Corpo de Bombeiros pelo número 193. Ele destacou que a captura de enxames deve ser feita durante a noite, já que as abelhas são guiadas pela luz do sol e podem se tornar mais agressivas se incomodadas durante o dia.
As autoridades de saúde e segurança ressaltam a importância de tomar cuidado ao se deparar com abelhas, especialmente em áreas onde há potencial para a instalação de enxames.
Redação