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Israel detecta mutação da variante delta do coronavírus

O Ministério da Saúde Israel confirmou um caso da mutação da variante delta do coronavírus, já detectada em alguns países europeus como o Reino Unido.

“A variante AY4.2, detectada em vários países da Europa, foi identificada em Israel”, afirmou o ministério em um comunicado.

A pessoa infectada é um menino de 11 anos que viajou à Europa, e o caso foi identificado no aeroporto Ben Gurion, na capital Tel Aviv. A criança foi colocada em quarentena e, até o momento, não foi detectado nenhum caso de contato.


François Balloux, professor de Biologia Computacional no University College de Londres, afirmou à agência de notícias France Presse que a mutação é muito rara e não parece representar o mesmo risco que outras cepas, que se revelaram muito contagiosas.

Até o momento, a AY4.2 não é considerada uma variante de preocupação global nem uma variante de atenção pela OMS (Organização Mundial da Saúde).
AY4.2 no Reino Unido


O governo do Reino Unido afirmou na terça-feira (19) que “monitora muito de perto” a nova mutação, que está se propagando no país.

Um porta-voz do primeiro-ministro britânico disse a jornalistas que ainda não há evidências de que a AY4.2 seja mais mais contagiosa do que a delta, apesar de o país registrar a maior incidência de Covid-19 de toda a Europa.

O Reino Unido vem enfrentando um aumento significativo no número de novas infecções, com uma média de 44 mil casos diários na última semana — contra 25 mil no começo de agosto e apenas 1,5 mil em maio, antes da chegada da variante delta.

Covid-19 em Israel


Mesmo com a detecção da nova mutação, Israel continua com o plano de suspender as restrições ao turismo diante da queda do número de casos de Covid-19 no país.

Um plano anterior de reabertura das fronteiras não foi concretizado porque o número de infectados estava em alta exatamente por causa da variante delta.

Entre agosto e setembro, Israel chegou a registrar uma média de 11 mil casos diários de Covid-19 (o recorde do país desde o início da pandemia). A média está em 1,3 mil atualmente — e em trajetória de queda.

G1

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