Mais um caso de morte é registrado na maternidade do Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (Isea), em Campina Grande. Desta vez uma mulher de 29 anos e seu bebê morreram na maternidade. O caso ocorreu na última terça-feira (31) mas somente hoje chegou ao conhecimento público. Hoje a secretária de Saúde de Campina Grande, a a médica pediatra Lúcia Derks deverá dá explicações a respeito do caso.
Os familiares denunciaram negligência médica e a direção da instituição abriu sindicância e a Polícia Civil investiga o caso. De acordo com a denúncia, a dona de casa Francisca Evaristo de Sousa morreu durante uma cesariana na última terça-feira, depois que seu filho já tinha sido retirado de sua barriga sem vida. De acordo com denúncia formulada pela família, a dona de casa só teria sido examinada por um médico 22 horas depois de ter dado entrada na unidade. Mãe e filho foram sepultados na última quarta-feira na cidade de Riachão do Bacamarte, no Agreste do Estado. Os familiares registraram um boletim de ocorrência na Central de Polícia de Campina Grande.
Segundo relato dos familiares, Francisca chegou ao Isea por volta das 9h da última segunda-feira. Segundo duas amigas que a acompanharam, um médico identificado apenas como “Severino” teria negligenciado o atendimento à gestante. De acordo com o relato, o médico teria se negado a interromper um lanche ao lado das enfermeiras para prestar socorro à vítima.
A diretora do Isea, a médica Marta Albuquerque disse que além da sindicância interna, será aberta também uma sindicância externa. “Todas as informações contidas no prontuário serão entregues a uma equipe de obstetras e clínicos que não trabalham no Isea para que analisem o caso e o passo a passo dessa paciente dentro da unidade”, informou
No entanto, ela negou que tenha havido demora no exame de Francisca e garantiu que a paciente foi atendida por um médico assim que chegou na unidade, mas não revelou o nome do profissional que a atendeu.
O delegado Eriberto Paulino recebeu encaminhou o caso para ser investigado pela Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Infância e Adolescência. Por sua vez, Eurípedes Mendonça, chefe de Fiscalização do CRM, admitiu a possibilidade do órgão também abrir uma sindicância para apurar o caso.
Este não foi o primeiro caso de morte no ISEA. No ano passado, uma mulher de 37 anos e o feto de 32 semanas que carregava no ventre morreram Instituto de Saúde Elpídio de Almeida.
De acordo com o que foi apurado na época, Maria do Socorro do Nascimento, 37 anos, era moradora de São José da Mata, e estava internada há vários dias.
Com quadro de infecção urinária e ruptura prematura da placenta, ela teria sido internada no setor de alto risco, e os médicos planejavam aguardar até a gravidez completar 36 semanas, mas, Maria acabou entrando em trabalho de parto, ocorrendo o parto normal do bebê, já morto. A mãe também não resistiu e morreu.
O Samu ainda teria sido acionado para tentar transferir a mulher e a criança para um hospital com unidade neonatal, mas mãe e filho morreram antes de serem transferidos.
Em novembro no ano passado, um bebê também morreu no Isea e família reclamou de demora no atendimento. Segundo a família, houve demora no atendimento à mãe do bebê, pois ela passou 22 horas em trabalho de parto, e a criança não tinha condições de nascer em parto normal. Já a direção se defendeu na época e garantiu que não houve anormalidade no atendimento e a causa da morte teria sido bronco-aspiração.
PBAgora
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