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Mãe peregrina com filho em postos de saúde de CG

Um retrato do caos da saúde em Campina Grande. Vacinar o pequeno Gabriel, de 2 anos, contra a poliomielite, doença que causa paralisia infantil, não foi uma tarefa fácil para a telefonista Luana Andrade, mãe da criança. Há cerca de 3 dias ela peregrinava por postos de saúde do bairro em que mora, nas Malvinas, em Campina Grande, sem encontrar a dose disponível. Depois disso, a telefonista teve que se deslocar ao bairro vizinho, Santa Rosa, para vacinar o pequeno e garantir sua imunidade.

 

“É complicado procurar uma simples vacina, por 3 dias, e não encontrar. Tive que sair das Malvinas e ir até Santa Rosa, onde minha mãe mora, para conseguir vacinar meu filho”, criticou Luana.

 

A poliomielite é uma doença infectocontagiosa que pode causar sérias lesões e afetar o sistema nervoso, provocando paralisia irreversível, principalmente nos membros inferiores. A vacina polio é destinada a crianças na faixa etária de 6 meses a 5 anos incompletos. Apesar de o Brasil não apresentar casos de poliomielite desde 1990, é importante que a imunização continue, para evitar que a doença volte a circular no país.

 

Funcionários de uma das unidades em que Luana procurou atendimento, a Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF) Umburanas, informaram que não só a vacina polio, mas também outras, como a pneumo10, que imuniza contra dez tipos de pneumonia, estavam em falta durante toda a semana, tendo em vista que o estoque mensal não foi reposto dentro do prazo, que seria até o dia 10 desse mês. “Muita gente veio aqui desde segunda, mas o que podíamos dizer era só que não tinha. Porque já havíamos solicitado e não chegou a reposição”, disse a funcionária, que preferiu não se identificar para evitar represálias.

 

EM TEMPO –  As Unidades Básicas de Saúde citadas no texto já tiveram seus estoques de vacinas abastecidos na manhã de ontem (20/08), conforme informado na matéria do Jornal da Paraíba,

 

 
Redação com JP

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