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Médica infectologista paraibana fala sobre o perigo da meningite

O cérebro é recoberto por membranas, também conhecidas como meninges, que tem como função protegê-lo de todos os tipos de ameaças. No entanto, elas podem ser atingidas por uma inflamação que prejudica o transporte de oxigênio para as células de todo o corpo: a meningite. Em 2020, foram 33 casos confirmados na Paraíba, contra 38 detectados no ano anterior pela Secretaria de Estado da Saúde (SES). Para falar do perigo sobre esse tema a infectologista paraibana, Monnara Lúcio, destaca a gravidade dessa doença.

“É grave porque é uma infecção que ocorre em um local que deveria ser estéril e tem uma vital importância para o nosso corpo. É um sistema muito nobre”, comentou a infectologista. Ainda de acordo com Monara, a vacinação é uma grande aliada no combate à meningite, para determinadas formas da meningite, a exemplo da bacteriana, e algumas doenças virais que podem ter alguma repercussão, como meningoencefalites, podem ser prevenidas por meio da imunização. “Por isso, é muito importante que os pais mantenham o calendário vacinal de seus filhos atualizados”, alertou.

Principais sintomas – Um dos mais conhecidos é a rigidez cervical (no pescoço), mas nem todo mundo que tem a doença, obrigatoriamente, vai ter esse sinal de alerta. Monara explicou que outras indicações suspeitas da meningite são febre, sonolência excessiva, irritabilidade, dor de cabeça, vômitos (nem sempre são em jatos), alteração de locomoção, dor na coluna, entre outros problemas associados. Qualquer indício da doença, deve-se procurar rapidamente um profissional de saúde. A infectologista lembrou que no início, os sintomas podem iniciar leves, com o tempo o quadro tende a se agravar. “O ideal é se fazer uma avaliação médica o quanto antes, para saber se é um quadro de suspeita, que precisa ser investigado, ou não. Porque nem toda rigidez no pescoço pode ser meningite”, finalizou.

Redação

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