Categorias: Saúde

Médicos do Hospital da FAP iniciam paralisação

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 O Hospital da Fundação Assistencial da Paraíba (FAP), em Campina Grande, enfrenta sérios problemas financeiros. Único hospital filantrópico que se encontra disponível como referência para o tratamento de câncer para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), a FAP agoniza.
Localizada no bairro de Bodocongó e referência no tratamento de hemodiálise e maternidade, o hospital hoje conta com doações para complementar o seu custeio, principalmente em razão dos custos altíssimos no tratamento de pessoas portadoras de câncer

Por conta da crise, os médicos oncologistas iniciaram uma paralisação de suas atividades que está programada para durar cinco dias. Os profissionais reivindicam 137 mil reais da Prefeitura Municipal por serviços prestados.

Segundo o presidente Helder Macedo, aproximadamente 10 profissionais estão parados. Em entrevista a Campina FM, ele lamentou a situação afirmando que nenhuma cirurgia foi realizada.
Durante a entrevista, Eder explicou que a secretaria de saúde do município rejeitou as contas apresentadas pela prestação de serviços do hospital e dos médicos.

– Não teve nenhum médico e nenhuma cirurgia foi feita. Estamos lamentando essa situação. Teríamos em torno de oito a 10 profissionais parados. As reivindicações são em primeiro plano o atraso ou não repasse pelo Prefeitura pelos honorários, a rejeição dessas contas chegou no mês de Junho ao valor de 397 mil para o hospital e 137 mil para os profissionais.Além desse valor que não foi repassado existe a demanda de reajuste do teto para aumento. A gente considera isso justo, mas paralisar um procedimento de cirurgia por cinco dias pode trazer prejuízo ao tratamento do paciente – lamentou.

O presidente declarou ainda que é uma situação difícil gerada a partir desse conflito e que entende a categoria médica, mas se preocupa com o tratamento dos pacientes.

– Nós estamos entre um teto financeiro do SUS que não remunera a nossa demanda, a contratualização já foi esgotada, e por outro lado uma situação difícil pela desmotivação dos médicos. O médico não deveria parar em respeito à instituição onde ele trabalha e a gente fica muito fragilizado, pois sinalizamos a secretaria , mandamos as contas e os profissionais tiveram seus procedimento rejeitados – revelou Helder.

Ainda segundo Macedo, o setor de radiologia funciona normalmente assim como os demais serviços.
– O setor de radiologia está atendendo normalmente com os dois profissionais que não paralisaram com o movimento e em respeito a profissão, o hospital e seus pacientes – explicou.

PBAgora

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