Médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde participaram de reunião, nesta sexta-feira (29) à tarde, no auditório do Hospital Universitário Lauro Wanderley (HU), na capital, para receber instruções sobre o ebola, doença que está presente em países da região ocidental da África, como Serra Leoa e Guiné. Foram abordados temas como a situação atual do ebola na África; números e situação epidemiológica do vírus; coleta laboratorial e biossegurança; uso do Equipamento de Proteção Individual (EPI), e ainda como evitar o contato dos profissionais de saúde com o vírus.
O treinamento faz parte das orientações do Ministério da Saúde para os estados criarem ações de vigilância e prepararem serviços de saúde de referência. O Hospital Universitário Lauro Wanderley é a unidade de referência na Paraíba para o ebola.
As recomendações do Ministério surgiram após o alerta da Organização Mundial de Saúde (OMS), que declarou situação de Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII), mesmo considerando improvável a chegada do vírus em outros lugares do mundo.
Segundo a chefe do Núcleo de Doenças Transmissíveis Agudas, da SES, Anna Stella Pachá, por causa da globalização, a OMS considera importante que todos os países estejam preparados para o vírus. “A OMS colocou a situação do ebola em alerta mundial justamente para que todos possam estar prontos para conduzir e conter casos suspeitos da doença, evitando assim possíveis contatos”, explicou.
Foram convocados para o treinamento profissionais do HU de João Pessoa; Hospital Clementino Fraga; Serviço Móvel de Urgência e Emergência (Samu), técnicos da gestão hospitalar e vigilância em saúde da Secretaria de Saúde de João Pessoa; Núcleo de Apoio aos Hospitais; Coordenação de Urgência e Emergência e técnicos da vigilância em saúde.
Ebola – O vírus foi identificado pela primeira vez em 1976, no Zaire (atual República Democrática do Congo), e desde então tem produzido vários surtos no continente africano. O vírus foi transmitido para seres humanos que tiveram contato com sangue, órgãos ou fluidos corporais de animais infectados, como chimpanzés, gorilas, morcegos-gigantes, antílopes e porcos-espinhos.
O período de incubação é de um a 21 dias e será considerado caso suspeito de infecção pelo vírus ebola indivíduos procedentes, nos últimos 21 dias, de países com transmissão atual de ebola (Libéria, Guiné e Serra Leoa), que apresentem febre de início súbito, podendo ser acompanhada de sinais de hemorragia, como diarreia sanguinolenta, gengivorragia, enterorregia, hemorragias internas, sinais purpúricos e hematúria.
A doença pelo vírus ebola é de notificação compulsória (obrigatória) imediata. A notificação deve ser realizada pelo profissional de saúde ou pelo serviço que prestar o primeiro atendimento ao paciente, pelo meio mais rápido disponível, de acordo com a Portaria nº 1.271, de 6 de junho de 2014.
Na Paraíba, todo caso suspeito deve ser notificado, imediatamente, à Secretaria de Estado da Saúde, nos seguintes telefones: 0800-281-0023 e 8828-2522, disponíveis 24 horas.
Redação com Assessoria
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