O Ministério Público da Paraíba (MPPB) está investigando os motivos que causaram o aumento no número de mortes de recém-nascidos na maternidade do Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (Isea), em Campina Grande. De acordo com o hospital, nos três primeiros meses deste ano já foram registradas 44 mortes, 11 a mais do que o registrado no mesmo período em 2013.
De acordo com os dados do Ministério Público, a cidade tem índices preocupantes, uma vez que a média nacional de óbitos de recém nascidos é de 15,8 para cada mil partos e no primeiro trimestre de 2014, este número chegou a 31,4 mortes para cada mil nascimentos no Isea, representando quase o dobro da média nacional.
“Houve uma redução entre 2012 e 2013, mas estamos registrando um aumento entre 2013 e 2014. Se a falha não ocorre no Isea, ela está sendo em outro local e precisa ser resolvida”, disse o promotor da Infância e Juventude, Herbert Targino. O promotor explicou, em entrevista à TV Paraíba, que o MPPB encaminhará os casos para o Conselho Regional de Medicina (CRM) para que seja feita uma análise técnica dos óbitos, com o objetivo de verificar quais os motivos das mortes.
A secretária de Saúde de Campina Grande, Lúcia Dercks, disse em uma entrevista coletiva na quinta-feira (10) que um estudo está sendo feito para apurar estas causas e descartou problemas de superlotação no Isea. “Cerca de 80% das gestantes são de outros municípios, e apenas 20% são de Campina Grande. Considerando que o Isea é a única maternidade que atende à gestantes de alto rico do Sertão até o Agreste, é natural que o risco de óbito seja maior do que em maternidades que não recebem casos deste tipo”, citou Lúcia.
Redação com G1
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