Após enfrentar o protesto de estudantes na USP, o ministro paraibano da Saúde Marcelo Queiroga, começou a impor o seu sistema de trabalho, semelhante ao ex -ministro Luiz Henrique Mandetta para conter o avanço da Covid-19.
Defensor da ciência e das medidas restritivas para conter a pandemia do Covid-19, Marcelo Queiroga baixou uma portaria determinando o uso de máscaras nas dependências da pasta.
Queiroga também disse aos governadores que vai editar uma regra interna para obrigar o uso das máscaras e que a missão do Ministério é ajudar a salvar vidas.
Usando máscaras para se proteger do vírus, Queiroga disse que “estranhou” flagrar servidores sem o equipamento no órgão que justamente elabora e fiscaliza o enfrentamento da pandemia.
Além do descumprimento de medidas básicas de proteção, funcionários afirmaram à reportagem que há pressão e até ameaças de demissão pelo retorno ao trabalho presencial.
Mesmo correndo risco de contrariar o presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido), o novo ministro da Saúde também defendeu o distaciamento social como medida para combater o novo coranavírus, e a vacinação em massa no País. Ele garantiu que a meta de vacinação do ministério da Saúde é de 1 milhão de pessoas, por dia, para combater a covid-19.
O novo ministro da Saúde também defendeu a transparência da gestão, a união com a ciência e a sociedade e o avanço na vacinação em massa.
Marcelo Queiroga também voltou a defender a ciência e que “a ciência brasileira tem sido muito útil” para o enfrentamento de doenças como a covid-19. Eler pediu aos brasileiros que usem máscaras e lavem as mãos. Ele reconhece que são medidas simples, mas importantes para evitar o fechamento da economia enquanto não se tem vacinação em massa.
PB Agora