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Mortalidade neonatal no Isea cai 37,5%

 A Secretaria Municipal de Saúde Campina Grande conseguiu reduzir em 37,5%
os óbitos neonatais no Instituto de Saúde Elpídio de Almeida – Isea. O
índice de mortalidade neonatal na maternidade pública campinense em 2013
foi de 16,8 óbitos por 1.000 nascidos vivos, contra 26,9 do ano de 2012. A
redução é resultado de várias ações que vêm sendo implantadas pela
Prefeitura para diminuir o índice no Isea, que é referência na região no
atendimento de gestantes com gravidez de alto risco.

 

Uma das primeiras medidas adotadas com o objetivo de reduzir a mortalidade
neonatal no município foi a criação, em fevereiro do ano passado, do
projeto “Bem-Me-Quer”, que instituiu o Plano Municipal de Assistência
Obstetrícia e Neonatal. Com o plano, foi possível organizar e estruturar a
rede de assistência materno-infantil, integrando as ações da Atenção Básica
nas unidades de saúde com as maternidades credenciadas pelo Sistema Único
de Saúde – SUS. Paralelo ao “Bem-Me-Quer”, a Secretaria de Saúde também
avançou na implementação da Rede Cegonha.

 

A secretária municipal de saúde, Lúcia Derks, destacou outras providências
que ajudaram na queda da mortalidade neonatal no Isea, como a ampliação do
número de leitos e a criação da Casa da Gestante, Bebê e Puérpera,
inaugurada em setembro pelo prefeito Romero Rodrigues. “Reduzimos a
superlotação na maternidade e garantimos um espaço digno de apoio às
gestantes e mães de outros municípios que precisam aguardar o início do
trabalho de parto ou que necessitam acompanhar seus filhos na UTI
neonatal”, relatou.

 

Ainda de acordo com a secretária, em 2013, o Isea adotou o sistema de
acolhimento com classificação de risco, que ajudou a humanizar e organizar
o fluxo de atendimentos na maternidade. Para ela, o envolvimento dos
profissionais que atuam no serviço nas campanhas educativas, como a Semana
do Bebê e Semana do Aleitamento Materno, também tem sido fundamental.
“Todas as ações não teriam efeito se não fosse o comprometimento dos
profissionais. Graças ao empenho deles, hoje, as crianças que nascem com
menos de 1kg no Isea não são mais transferidas para hospitais do Recife,
como acontecia no passado, sendo tratadas na própria maternidade”,
ressaltou.

 

Ascom

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