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Número de atendimentos no Hospital Infantil Arlinda Marques já passa de 87 mil

 

“Eu não imaginava que existia um hospital público tão bom como esse. Aqui, as crianças passam por consultas e fazem todos os exames que precisam. Meu filho nasceu com hidrocefalia e vai fazer uma cirurgia daqui a dois dias. O médico já me explicou tudo e estou muito tranquila”. O relato da agricultora Lidiane Leite, 26 anos, ilustra bem a atual imagem do Hospital Infantil Arlinda Marques (em João Pessoa), que integra a rede hospitalar do Estado. O filho de Lidiane foi uma das mais de 87 mil crianças atendidas este ano no hospital, que é referência, no Estado, para pediatra de média e alta complexidade.

Desde o início do ano passado, o Governo do Estado vem investindo na unidade, melhorando os serviços já existentes e implantando outros, a exemplo da realização de cirurgias cardíacas, neurológicas e ortopédicas, o que já beneficiou 308 crianças. Antes, pacientes com cardiopatias congênitas, tumores cerebrais e problemas ortopédicos perambulavam pelos hospitais e acabam voltando para casa sem atendimento.

“Meu filho tinha quatro cardiopatias congênitas e o caso dele era muito grave. Fiquei sabendo desse serviço há pouco tempo, mas não imaginava que fosse tão bom. A equipe médica é muito competente e atenciosa. Ainda bem que não precisei sair da Paraíba para operar o meu filho”, disse a estudante Alessandra Estrela, 17 anos, mãe de João Pedro Estrela, 3 meses de idade, uma das 81 crianças cardiopatas operadas desde que o serviço foi implantando, em agosto do ano passado.

Equipamentos novos – Para receber os pequenos cardiopatas, foram instalados mais dois leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Os outros sete que já existiam ganharam equipamentos modernos, substituindo os que estavam obsoletos. A UTI também passou a contar com uma equipe de oito dentistas, que se revezam no atendimento às crianças que precisam se submeter aos procedimentos cirúrgicos. O objetivo é evitar infecções e outras complicações nos pacientes, em decorrência de doenças da boca.

Mais leitos – O número de leitos clínicos passou de 24 para 32 e os cirúrgicos de 18 para 30. No Laboratório de Análises Clínicas e Bacteriologia, todos os equipamentos foram substituídos e novos exames passaram a ser oferecidos. O Serviço de Diagnóstico por Imagem, que realizava apenas radiografia, passou a fazer endoscopia, ecocardiograma, eletrocardiograma e ultrassonografia. As instalações físicas do hospital também receberam cuidados e setores que estavam abandonados, como a copa, foram ativados.

Descaso – Com equipamentos velhos e sem manutenção, a lavanderia funcionava precariamente. As máquinas de lavar foram substituídas por outras modernas, com maior capacidade, e o setor foi organizado. O caso que mais chamou a atenção da direção da unidade foi o abandono no Serviço de Arquivo Médico e Estatística (Same), onde são arquivados os prontuários dos pacientes. Os documentos eram guardados em um local improvisado, sem qualquer tipo de proteção. Agora, o arquivo funciona em um prédio alugado e toda a documentação foi organizada.

Também foram realizadas melhorias no bloco cirúrgico (com a compra de equipamentos de última geração) e na urgência e emergência, com aquisição de mobiliário e a implantação do Acolhimento com Classificação de Risco, que prioriza os pacientes mais graves para atendimento no hospital e encaminha os demais para o ambulatório.

Mais oito especialidades – O hospital integra o Complexo de Pediatria Arlinda Marques, que possui, ainda, um ambulatório no qual são realizadas consultas com pediatras e outros especialistas. Nesta gestão, oito novas especialidades foram implantadas no serviço: cirurgia cardíaca, cirurgia neurológica, cirurgia pediátrica, gastroenterologia, hepatologia, ortopedia, otorrinolaringologia e reumatologia. Este ano, já foram realizados 48.197 atendimentos. No mesmo espaço, foi criado o Ambulatório de Vítimas de Violência e Acidentes (Amviva), que oferece atendimento integral às crianças e adolescentes do Estado, além de um serviço de odontologia, com oito profissionais.

 

 

Secom PB

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