A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio do Núcleo de Doenças Endêmicas, Complexo Hospitalar Clementino Fraga e Comitê Estadual de Controle da Tuberculose, iniciou no último dia 12 as atividades em alusão ao Dia Mundial de Luta contra a Tuberculose, que é celebrada neste sábado (24).
Como forma de alertar a população sobre a doença, até o final desse mês, a SES vai realizar seminários para os profissionais da Atenção Básica e estudantes da UEPB; panfletagem em feiras públicas; conversa com as pessoas em situação de rua e com prostitutas, sobre sintomas da doença e medidas de prevenção.
Na Paraíba, o número de novos casos de tuberculose tem registrado uma redução. De acordo com dados divulgados pela SES no ano de 2016, o Estado teve 1.145 casos novos de tuberculose. Em 2017, esse número caiu para 1.121. Este ano são 83 novos casos. A proporção de cura da tuberculose no Estado é de 63,4%. No Clementino Fraga, hospital referência, a proporção de cura chega aos 69%, segundo dados parciais. No Brasil, conforme o Ministério da Saúde, todos os anos são notificados aproximadamente 70 mil casos novos e ocorrem cerca de 4,5 mil mortes em decorrência da tuberculose.
Conforme a diretorageral do Clementino Fraga, Thais Matos, o complexo hospitalar é referência estadual para diagnóstico diferenciado e tratamento da doença. “A tuberculose é uma doença contagiosa que tem cura, por isso, é importante alertar equipes de atenção básica e população para o diagnóstico e tratamento, que são totalmente custeados pelo SUS”, disse. Ela adianta que a proporção de cura da tuberculose no Clementino Fraga chega a 69%, segundo dados parciais.
O tratamento da doença é composto por antibióticos e tem a durabilidade de no mínimo seis meses. Logo nas primeiras semanas de tratamento, o paciente se sente melhor e, por isso, precisa ser orientado pelo profissional de saúde a realizar o tratamento até o final, independente da melhora dos sintomas. O tratamento deve ser concluído, independente de melhoras já que sendo realizado de forma irregular pode complicar a doença e resultar no desenvolvimento de cepas resistentes aos medicamentos.
Redação
