No Brasil, atualmente, o percentual de partos cesáreos chega a 84% na saúde suplementar. Na rede pública, segundo o Ministério da Saúde (MS) este número é menor, de cerca de 40% dos partos. Em 2014, de todos os partos realizados no Instituto Cândida Vargas (ICV), 54,12% foram normais e 45,88% foram por meio de cirurgia cesariana.
O MS lançou recentemente medidas para estimular o parto normal, mas na Capital pessoense a prática já é comum no Instituto Cândida Vargas (ICV), maternidade referencia no Estado para partos de alto risco.
A agricultora Maria José dos Santos aguarda ansiosa a chegada da primeira filha Maria Caroline. Para o nascimento do bebê, ela optou pelo parto normal. “Eu preferi o parto normal pelas facilidades que ele vai me proporcionar, é mais prático já que não têm grandes cortes, a recuperação é mais rápida e traz outros benefícios também durante o resguardo”, comentou.
De acordo com o diretor técnico da área de obstetrícia do ICV, Juarez Augusto, o parto normal é o meio mais fisiológico que existe, sendo sempre o mais indicado e que proporciona mais benefícios para a mãe e o bebê quando há a possibilidade de optar por esse meio.
“A cesariana, quando não tem indicação médica, ocasiona riscos desnecessários à saúde da mulher e do bebê, aumenta em 120 vezes a probabilidade de problemas respiratórios para o recém-nascido além de triplicar o risco de morte da mãe. No Brasil, cerca de 25% dos óbitos neonatais e 16% dos óbitos infantis tem relação com a prematuridade” explicou o médico obstetra.
“No caso dos partos normais, é menor a permanência da mãe no hospital, diminuição da perda sanguínea, há a possibilidade do inicio imediato da amamentação, involução uterina mais rápida, com volta ao tamanho natural do útero, o risco de infecção é percentualmente menor e taxa de mortalidade é 49% menor. Esses são alguns dos principais benefícios para quem decide pelo parto natural”, completou o obstetra, Juarez Augusto.
Desde o inicio da gravidez, com a realização do pré-natal a gestante passa a tomar conhecimento sobre os benefícios do parto normal e as possíveis consequências da cirurgia cesariana. Com as novas regras do Ministério da Saúde (MS) e da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o acesso à informação, principalmente pelas consumidoras de planos de saúde, será ampliado.
A partir de agora as operadoras terão que disponibilizar informações para a gestante e orientar os médicos para uso do partograma, uma cartilha onde será anotada informações sobre toda a gestação e irá auxiliar o médico na hora do parto. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que apenas 15% dos partos sejam realizados por meio de procedimento cirúrgico.
Secom
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