Nesta segunda-feira (03), a Organização Mundial da Saúde (OMS) advertiu que talvez nunca exista uma “solução” contra a pandemia do novo coronavírus (Sars-coV-2), apesar de existir uma corrida acirrada entre laboratórios para se obter uma vacina
“Não há solução e talvez nunca exista”, afirmou o diretor geral da OMS , Tedros Adhanom Ghebreyesus , em uma entrevista coletiva virtual. “Todos esperamos ter um número de vacinas eficazes que possam evitar que as pessoas sejam infectadas, mas frear os focos depende do respeito às medidas de saúde pública”, completou.
O diretor geral da agência das Nações Unidas também anunciou que a missão da OMS na China concluiu o trabalho preparatório para sua investigação sobre a origem da pandemia de Covid-19 . “A equipe da OMS que viajou à China terminou sua missão, que consistia em estabelecer as bases dos esforços conjuntos para identificar as origens do vírus”, declarou Ghebreyesus.
“Estudos epidemiológicos começarão em Wuhan para identificar a fonte potencial de infecção dos primeiros casos”, completou ele.
Durante a mesma coletiva virtual, o diretor de emergências da OMS, Michael Ryan, declarou que a situação do Brasil, apesar de melhor, continua “muito preocupante”.
“A situação no Brasil continua a ser muito preocupante, com muitos estados relatando alto número de casos. A contagem média diária é de 60 mil [novos] casos e mais de mil mortes por dia”, afirmou Ryan.
O diretor de emergências declarou que a única forma de resolver o problema, no Brasil e em outros países que estão em condições semelhantes, é suprimir a transmissão comunitária, com união das esferas de governo e das comunidades locais.
“Em todos os países, o governo precisa fazer sua parte, para detectar e isolar casos, rastrear contatos, quando possível, e criar condições nas quais a doença não pode se espalhar facilmente”, afirmou. “Isso é muito fácil de dizer, mas muito difícil de alcançar”, discursou.
“Não há bala mágica aqui, como eu já disse antes. Isto vai requerer uma reprogramação, em muitos países, sobre como eles abordam a supressão deste vírus, como eles abordam a comunicação, o empoderamento e o engajamento com as comunidades”, analisou.
Alguns países realmente vão ter que dar um passo para trás agora e olhar como eles estão lidando com a pandemia em suas fronteiras nacionais. Afinal, eles estão fazendo todo o possível – politicamente, economicamente, medicamente – para suprimir o vírus e apoiar suas comunidades?”, questionou.
IG
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