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OMS estima mais mil casos de microcefalia

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 Na última terça-feira, 22, foi declarado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que estima-se que há pelo menos 1 mil novos casos de microcefalia decorrentes da infecção pelo Zika vírus durante a gestação. A informação foi divulgada por Anthony Costello, diretor de Saúde Infantil da OMS, em coletiva de imprensa em Genebra. O diretor reafirmou que atualmente no Brasil há 2,1 mil casos confirmados da doença, além de muitos que ainda estão sendo devidamente investigados.

 

Por mês, entre 150 a 200 novos casos de microcefalia são identificados e de acordo com boletim epidemiológico emitido pelo Ministério da Saúde, o Brasil tem atualmente 3.086 casos de microcefalia associada ao Zika em processo de investigação.

 

Já na última quinta-feira, 24, o ministro da Saúde, Ricardo Barros alertava para que os cuidados fossem aumentados com a população do Nordeste, para que não haja multiplicação de casos da doença nessa região. Veja aqui.

 

No dia 9 de novembro, segundo a Secretaria de Estado da Saúde, foi registrado o primeiro caso de microcefalia em Cascavel (PR) e a vítima é um menino nascido no dia 17 de agosto. A mãe contraiu o vírus na cidade e apresentava o sintoma de manchas pelo corpo, estava sendo acompanhada e tanto o pré-natal quanto o parto foram realizados pelo sistema particular de saúde.

 

De acordo com Barros, será mantido no Brasil o decreto de emergência nacional instaurado desde o avanço da microcefalia em 2015.

 

Segundo o ministro, o acompanhamento será mantido até que exista alguma tranquilidade para recuar. Mesmo que tenha sido registrada uma redução de 80% nos casos de microcefalia, ainda é preciso haver um regime de vigilância em torno do problema.

 

Em casos de crianças diagnosticadas com a doença

 

De acordo com informações do Ministério da Saúde, bebês nascidos de mães que tiveram zika, devem ser acompanhados até os três anos de idade, independentemente de terem sido diagnosticados com microcefalia ou não.

 

Além disso, tanto os pais quanto os profissionais de saúde deverão ser constantemente orientados em relação aos cuidados que as crianças diagnosticadas com a doença demandam (a audição, visão e membros do corpo não afetados). A preocupação em relação às crianças diagnosticadas com o problema é que tenham todo o amparo de que necessitam para uma melhor qualidade de vida.

 

As medidas de prevenção da doença continuam

 

De acordo com pesquisa realizada pelo site Trocando Fraldas, publicada no início deste ano, 2016, 1.400 leitoras foram consultadas, 51,4% dessas mulheres estavam grávidas, 35,4% estava na tentativa de uma gestação e 10,9% desejavaq engravidar, mas por conta da incidência de microcefalia, resolveram adiar os planos. De 46% das mulheres que desejavam engravidar, 38% desistiram por conta da incidência de microcefalia pelo zika vírus.

 

Vale lembrar que no último ano, milhares de mulheres foram aterrorizadas pela incidência da contaminação pelo zika vírus e consequente casos de crianças nascidas com microcefalia.

 

Em casos de mulheres gestantes que residem em regiões brasileiras de risco, o ideal é manter a disciplina da prevenção. Vale lembrar que o hospedeiro da doença é o mosquito aedes aegypti fêmea, que costuma voar em níveis baixos, por isso, as pernas principalmente devem ser protegidas.

 

A utilização dos repelentes ainda é uma das melhores maneiras de prevenir a infecção, os mais indicados para gestantes são aqueles com fórmulas para adultos, DEET, IR3535 e Icaridina – este último oferece proteção de até 10 horas.

 

Já os repelentes com fórmulas naturais, como citronela e andiroba, fazem com que os insetos se mantenham longe, mas a eficácia destes produtos é de apenas 30 minutos, o que demandaria da gestante o cuidado redobrado em relação às reaplicações.

 

De acordo com o diretor executivo da OMS, Pete Salama, quando a contaminação pelo zika vírus ocorre no primeiro trimestre de gestação, os riscos de problemas neurológicos são maiores.

 

Redação

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