Existem diversos tipos de aniversários. O de nascimento, morte, casamento e suas inesgotáveis bodas. Em resumo: aniversariar é um dia em que se completa um ou mais anos relativo a um determinado acontecimento.
Eles podem ser tristes ou alegres. Regados com lágrimas ou sorrisos. Mas, como falei, trata-se de um dia que aconteceu algo na vida de uma pessoa, ou na de milhares, milhões e por aí segue a lógica crescente.
E nesse cenário o Brasil “completou” no dia 26 de fevereiro o “aniversário” da Covid-19 no país. Uma data fatídica que as gerações atuais e as que vierem não esquecerão, pois, como a Gripe Espanhola e a Peste Negra, pandemias deixam um rasgo de morte e tragédia na história humana.
2021 pode ser pior que o ano passado
Para os especialistas, com o negacionismo, má gestão e a crise econômica como pano de fundo, o Brasil não deve esperar uma diminuição dos casos do coronavírus no país em 2021.
Há um ano, o primeiro desse vírus extremamente letal foi confirmado no Brasil, em um homem de 61 anos que havia viajado à Itália.
Internado no hospital Albert Einstein, em São Paulo, ele se curou pouco mais de duas semanas depois, mas o vírus continuou chegando ao país e logo se espalhou, inicialmente entre as classes mais altas e, depois, entre os mais pobres, provocando a morte de 251,5 mil pessoas, segunda maior marca mundial.
O número de mortes diárias na “Pátria de Chuteiras” segue em patamar alto, acima do pico anterior da doença, em julho de 2020. São 36 dias seguidos com marcas acima de mil mortes em 24 horas, na média móvel de sete dias.
No total, mais de 10,4 milhões de pessoas, ou 5% da população, já tiveram diagnóstico de infecção pelo vírus, número que deve ser bem maior devido à falta de exames e a subnotificação.
Para piorar a tempestade perfeita, o governo federal patina no combate ao vírus, enquanto o mundo inteiro busca uma vacinação estruturada, medidas restritivas levadas a sério, e uma logística eficaz na distribuição das gotas salvadoras para suas respectivas populações.
General Pazzuelo faltou aulas de geografia
O ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello faltou aulas de geografia, e aí explico o absurdo: O Estado do Amazonas recebeu, na quarta-feira (24), 2 mil doses da vacina contra Covid-19, das 120 mil previstas pelo Ministério da Saúde.
O órgão enviou 78 mil doses para o Amazonas, mas elas foram entregues, por engano e incompetência do chefe da pasta – que se diz especialista em logística , no Amapá. Seria uma piada interessante, mas é verdade.
Vacinação “tartaruga”
Enquanto isso, a vacinação caminha a passos lentos no Brasil. Até a quinta-feira (25) 6,2 milhões de pessoas haviam recebido ao menos a primeira dose da vacina, menos de 3% da população. O ritmo se deve à escassez estrutural do imunizante em todo o mundo, mas também as decisões do governo federal que não garantiram com antecedência um rol diversificado de fornecedores de vacinas. Agora, é dar ao presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) pêsames, não parabéns.
Eliabe Castor
PB Agora
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