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Pais enfrentam dificuldades em controlar uso da tecnologia

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Aparelhos tecnológicos, como computadores e celulares, costumam impressionar crianças e adolescentes. Enquanto os pequeninos encontram nessas tecnologias um espaço onde podem ter acesso a desenhos animados e jogos que os divertem os jovens, que adoram se comunicar, ficam vidrados nas redes sociais. O problema não reside no uso propriamente dito destas tecnologias, mas sim no exagero.

 

A internet está se transformando em arma perigosa contra as crianças, os jovens dão sinais da dependência da tecnologia. Se a criança começa a ficar isolada ou apática, tem queda no rendimento escolar ou muda repentinamente de humor, os pais precisam equilibrar as horas de computador com as de esporte e lazer ao ar livre.

 

Alessandra Guedes, mãe de Yan Flavio Guedes, de 7 anos, fala sobre a relação de seu filho com o uso dos aparelhos eletrônicos e como ela faz para administrar o tempo de uso. “Meu filho utiliza aparelhos eletrônicos com uma certa frequência mas procuro limitar, sei que é prejudicial uma criança passar tanto tempo ligado a internet, dessa forma eu tento interagir com brincadeiras tradicionais de crianças e controlar o uso excessivo”, relata Alessandra.

 

Alessandra também não deixa de relatar os danos que o aparelho traz na vida da criança. “É prejudicial uma criança passar tanto tempo com aparelhos eletrônicos, prejudicando a visão, postura, e também sobre os fatores cognitivos. A criança que passa muito tempo no celular vai deixar de fato de criar”, orienta a mãe de Yan.

 

“Tento estipular uma hora de uso, normalmente ao período oposto da escola, principalmente agora que ele está de férias eu tento limitar, mas não tenho tanto domínio devido o trabalho e não fico tanto com ele, ele fica em casa com outras pessoas e termina extrapolando o tempo do qual ele realmente deveria ficar”, observa.

 

Efeitos nocivos –  De acordo com o psicólogo Joacil Luís de Oliveira, todo exagero pode trazer prejuízo. “O maior problema nestes casos está na falta de controle sobre o que as crianças estão acessando em seus computadores ou celulares. Muitos podem estar aprendendo coisas nocivas para o desenvolvimento social, como comportamentos agressivos, de medo ou de tristeza”, explica. Ele acrescenta ainda que muitos jogos estimulam a violência e a falta de socialização. Assim, o tempo de uso deve ser monitorado pelos pais para que as crianças não sejam transformadas em “escravas da virtualidade”

 

 

Redação

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