A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Gerência Executiva de Vigilância em Saúde, divulgou, nesta quinta-feira (30), o boletim epidemiológico 12/2023 com o registro dos casos das arboviroses na Paraíba neste ano. Conforme o documento, os casos prováveis de arboviroses em 2023, até a semana epidemiológica 47 – período compreendido entre 19 a 25 de novembro – totalizam 8.313, sendo 82,29% para dengue, 16,40% para chikungunya e 1,31% para zika.
A Paraíba contabiliza, em 2023, oito óbitos confirmados para arboviroses, sendo quatro para dengue, nos municípios de Sousa (2), Baraúna (1) e João Pessoa (1) e quatro para chikungunya, nos municípios de Campina Grande (2), Sertãozinho (1) e Santa Rita (1).
A técnica de arboviroses da SES, Carla Jaciara, faz um alerta sobre a possibilidade de Dengue sorotipo 3 (DENV-3), no estado da Paraíba. “Por isso, os cuidados redobrados da população sobre a eliminação de focos, e os profissionais, com cuidados de prevenção em saúde”, disse.
O responsável pela Gerência de Vigilância Ambiental, Luiz Almeida, informou que o próximo Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti – LIRAa está previsto para a última semana de janeiro de 2024 e deverá ser realizado no período de 29 de janeiro a 2 de fevereiro de 2024.
Segundo Nota Informativa nº 30/2023, foi divulgado cenário epidemiológico das arboviroses que reforça algumas recomendações como um alerta (probabilidade de período de alta transmissibilidade) diante do aumento de casos de arboviroses para que os municípios revisem os planos de preparação e resposta, mantenham as ações de vigilância, diagnóstico precoce e tratamento de casos de dengue e outras arboviroses com o objetivo de prevenir complicações e óbitos associadas a essas doenças.
Os focos do mosquito, na grande maioria, são encontrados dentro de casa, quintais e jardins. Daí a importância de as famílias não esquecerem que o dever de casa no combate ao mosquito é permanente. Pelo menos uma vez por semana, deve ser feita uma faxina para eliminar copos descartáveis, tampas de refrigerantes ou outras garrafas, e, em especial, lavar bem a caixa d’água e depois vedar. Não deixar água acumulada em pneus, calhas e vasos; adicionar cloro à água da piscina; deixar garrafas cobertas ou de cabeça para baixo são algumas medidas que podem fazer toda a diferença para impedir o registro de mais casos de arboviroses, além de receber em domicílio o técnico de saúde devidamente credenciado, para que as visitas de rotina sirvam como vigilância.
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