Paraíba já registrou mais de 6 mil casos de chikungunya, dengue e zika este ano

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A Paraíba já tem registrados 6.219 casos prováveis de arboviroses no estado em 2023, sendo 82,25% para dengue, 16,47% para chikungunya e 1,29% para zika. Apesar da redução de 77% para os casos de dengue, 93% para chikungunya e 85% para zika, comparados ao mesmo período do ano anterior, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) alerta a população para que redobrem os cuidados com o mosquito Aedes aegypti.

Os dados, divulgados na segunda-feira (3), constam no boletim epidemiológico nº 7 de arboviroses, que informa dados dos agravos em 2023 na Paraíba. De acordo com a chefe do Núcleo de Doenças e Agravos Transmissíveis (NDAT), Fernanda Vieira, os focos do mosquito, na grande maioria, são encontrados dentro de casa, quintais e jardins. “Pelo menos uma vez por semana, deve ser feita uma faxina para eliminar copos descartáveis, tampas de refrigerantes ou outras garrafas, não deixar água acumulada em pneus e adicionar cloro à água da piscina são algumas medidas que podem fazer toda a diferença para impedir o registro de mais casos de arboviroses”, explicou.

Até a Semana Epidemiológica nº 26, finalizada em 1º de julho de 2023, foram notificados 6.786 casos suspeitos de dengue na Paraíba. Destes, 75,38% foram prováveis, 52,11% confirmados e 24,62% descartados. Foram três óbitos confirmados para dengue, nos municípios de Sousa, Baraúna e João Pessoa, oito óbitos descartados e outros oito ainda em investigação.

Quanto à chikungunya, foram notificados 1.470 casos suspeitos. Destes, 69,65% foram prováveis, 53,67% confirmados e 30,34% descartados. Com registro de um óbito descartado e outro em investigação. No que diz respeito à zika, foram notificados 145 casos suspeitos, sendo 55,17% prováveis, 34,48% confirmados e 44,82% descartados. Não houve registro de óbito.

De acordo com o levantamento da Vigilância Ambiental da SES, os focos predominantes do mosquito Aedes aegypti encontrados nos domicílios são reservatórios de água ao nível de solo para armazenamento doméstico, ou seja, 68% são depósitos como toneis, tambor, tinas, depósitos de barro, potes, moringa, filtros, caixa d’água no solo e cisternas. Um total de 11% é de pequenos depósitos móveis como vasos, frascos, garrafas, recipientes de gelo, bebedouros; 6% em caixas d’água elevada, lixo e materiais descartáveis. Foram identificados, ainda, que 4% dos depósitos correspondem a calhas, lajes, ralos, sanitários em desuso e em pneus; e 1% tronco de árvores, ocos de pedras, bromélias e outros naturais.

 

Secom

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