De acordo com a Secretaria de Saúde da Paraíba, os novos casos de Aids no Estado apresentaram redução de 21,5%. Em todo o estado, 7.132 pessoas estão em tratamento e convivem com a HIV, mas não desenvolveram a forma agravada da doença, a Aids. Até outubro do ano passado, foram registrados 221 casos de Aids no sexo masculino (21,4%) e 65 casos no feminino (78,6%).
Já no que se refere ao perfil, a maior incidência está entre homens, heterossexuais, na faixa etária de 20 a 49 anos. A transmissão pode ocorrer por conta do sexo sem proteção; pelo uso de seringa contaminada por mais de uma pessoa; pela transfusão de sangue contaminado; da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na amamentação; e instrumentos que furam ou cortam não esterilizados.
Apesar de ainda não ter cura, o HIV tem tratamento que pode prolongar a expectativa de vida do paciente infectado. Por isso, se você passou por uma situação de risco, como ter feito sexo desprotegido ou compartilhado seringas, faça o teste anti-HIV. A gerente operacional das ISTs, HIV/Aids e Hepatites Virais da Paraíba, Ivoneide Lucena Pereira, explica como a pessoa deve fazer o teste.
“Primeiro, ela procure um serviço de saúde mais próximo. Lá, ela vai ter a oportunidade de se testar para os quatro agravos, sífilis, hepatite B, hepatite C e HIV. Se passou por alguma situação de risco, de vulnerabilidade, duas vezes por ano fazer um check-up, se testar e sempre ter ao lado, seja na carteira, na bolsa, uma camisinha. Porque na hora, se rolar uma possibilidade de ficar com alguém, que este sexo, esta transa, seja de forma cuidadosa e que utilize a camisinha nas relações sexuais.”
Se você quiser, os exames também podem ser feitos de forma anônima. No Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), além da coleta e da execução dos testes, há um processo de aconselhamento para facilitar a correta interpretação do resultado pelo usuário. Além disso, também é possível saber onde fazer o teste pelo Disque Saúde, que é o 136. Há 22 anos atrás, o José da Paz Santana, de 50 anos, resolveu fazer uma doação de sangue. Ao fazer os exames descobriu que era soropositivo. Ele agora tem uma recomendação: sexo só com camisinha.
“Já vou direto, ó, se você quiser ter relação comigo tem que ser com o preservativo, porque eu já tenho HIV a tanto tempo, está entendendo? Se ela não quiser, eu entendo também o lado dela. Porque eu acredito que tem que ser sincero, principalmente o soropositivo.”
O José da Paz Santana faz o tratamento no Hospital Clementino Fraga, em João Pessoa. O hospital é referência para o tratamento de HIV/Aids, sendo responsável pelo acompanhamento de 90% dos pacientes do Estado. E não esqueça: a retirada gratuita de camisinhas nas unidades de saúde é um direito seu; por isso, não devem ser impostas quaisquer barreiras ou condições para que você os obtenha. Retire quantos preservativos masculinos ou femininos você julgar que necessite. Sem camisinha, você assume o risco. Use camisinha e se proteja dessas ISTs e de outras, como HIV e Hepatites.
PB Agora
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