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Pesquisa revela que sedentarismo aumentou na pandemia

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Os resultados de uma pesquisa nacional encomendada pela Smart Fit sobre atividade física mostram um cenário bem preocupante: muita gente parou de praticar exercícios no último ano aqui no Brasil. Hoje, só metade da população brasileira faz algum tipo de atividade física – antes do começo da pandemia, até fevereiro de 2020, 65% dos entrevistados costumavam se exercitar. Consultado o profissional de educação física, Sávio Camargo, alerta sobre os perigos da falta de exercícios físicos.

“Temos uma tendência de poupar energia. Só que hoje tudo é feito para dar conforto e não precisarmos realizar nada. E, por isso, estamos fadados a adoecer”, diz, Sávio Camargo. E como o educador físico pode ajudar a diminuir esses índices? O papel do profissional de educação física é importante na medida em que ele tem um conhecimento e ferramentas para despertar atitudes nas pessoas, para que elas possam fazer mais atividade física. “Fazer mais atividades eu não estou falando somente de academia, mas de ter menos situações de comportamento sedentário, se exercitando minimante no dia a dia”, comentou Sávio.

Os dados também apontam o crescimento de 43% no total de pessoas sedentárias. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), entra nesse grupo quem não pratica o mínimo de exercícios para manter o corpo saudável. O recomendado pela instituição é que adultos de 18 a 64 anos façam, no mínimo, 150 minutos por semana de treino moderado (como uma caminhada) – isso equivale a 30 minutos de segunda a sexta-feira.

Além disso, seguir a orientação desse profissional para praticar esportes, de baixo ou alto impactos, é fundamental para o corpo e para a mente. “O exercício regular desencadeia uma série de efeitos benéficos ao corpo. É muito importante também que a pessoa se identifique com o que vai ser mais prazeroso. Quando a gente coloca atividade física como fator de proteção para saúde, é importante experimentar coisas diferentes para fazer da atividade física um hábito, uma coisa prazerosa, que não seja uma obrigação”, reforçou o profissional e educação física.

E o que todos esses números querem dizer na prática? “A ausência de uma rotina de atividade física em metade dos entrevistados indica que os brasileiros ainda não têm conhecimento sobre a importância de se movimentar, seja em casa ou na academia”, explica Luiz Carlos Carnevali, especialista em Fisiologia do Exercício e em Biomecânica e Cinesiologia, doutor pelo Instituto de Ciências Biomédicas da USP e diretor técnico da Smart Fit.

Redação

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