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PMCG não paga hospital que trata o câncer e médicos ameaçam paralisação

Na semana que é instituído o Dia Nacional de Combate ao Câncer, em 04 de Fevereiro, as instituições que cuidam dos pacientes não têm muito o que agradecer aos que deveriam ajudá-los nessa difícil tarefa. Em Campina Grande, por exemplo, a Prefeitura de Campina Grande não faz o repasse dos recursos do SUS desde setembro passado e, diante disso, os médicos do Hospital da FAP ameaçam paralisar as atividades nas próximas horas.

 A conformação foi dada pelo próprio presidente da FAP, Helder Macedo. Segundo ele, os médicos cirurgiões estão sinalizando paralisar as atividades no hospital devido à falta de pagamento desde o mês de setembro de 2017.

Helder disse que a motivação para isso é a falta de repasse do SUS, feito pela Secretaria de Saúde de Campina Grande.

“É uma parte que temos direito e com a falta desse repasse se cria uma tensão grave, pois os médicos trabalharam e a FAP deve também repassar esses valores para eles. Mas nós não recebemos os valores da Secretaria de Saúde”, lamentou o presidente da instituição.

Helder Macedo disse também que, por conta desse atraso, o Hospital da FAP está com problemas com os fornecedores. “Aguardamos o cumprimento da obrigação da Secretaria. Isso está inviabilizando o nosso orçamento e fica uma situação difícil”,  informou Macedo.

HISTÓRIA – A Fundação Assistencial da Paraíba – FAP é uma Entidade Filantrópica, fundada em abril de 1965, na cidade de Campina Grande no Estado da Paraíba. Ampliou o seu atendimento ao paciente acometido de Câncer, em 10 de fevereiro de 1999, quando foi inaugurado o “Centro de Cancerologia Dr. Ulisses Pinto”, passando a oferecer um serviço capacitado para o atendimento do paciente, no seu diagnóstico e tratamento, com a realização de Cirurgia Oncológica, Quimioterapia, Hormonioterapia e Radioterapia.

O Hospital realiza uma média de 60 mil atendimentos por ano e são 40 profissionais médicos na FAP.

 

Redação

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