Nesta quarta-feira (19), o governador João Azevêdo (Cidadania) falou a respeito do novo decreto divulgado nessa terça (18) e suas medidas mais restritivas contra a covid-19.
De acordo com o chefe do Executivo estadual paraibano a preocupação é com uma possível 3ª onda da Covid-19 no estado.
João alertou para o índice de transmissibilidade do novo coronavírus no início do mês de março e o que está sendo registrado agora no mês de maio e a circulação maior do vírus pelo território paraibano.
“Tínhamos índice no início de março de 1.09, trouxemos para 0,94 agora em abril e efetivamente a partir do início de abril até agora chegamos em 1.01. O vírus está circulando de maneira muito maior. Outro fator é a taxa de ocupação dos leitos, nos Sertão e área de Campina Grande temos taxa maior, com 94% e 67%. O sinal de alerta surge imediatamente, no mês de março tínhamos media de 66 internações por dia e hoje estamos com 87 internações por dia, o que gera uma pressão sobre o sistema, mesmo abrindo leitos”, disse durante entrevista à Tv Cabo Branco.
Além disso, João reforçou que a fiscalização para que as medidas sejam adotadas de maneira efetiva em todas as cidades, sobretudo as que estão em bandeira amarela, para que não haja aumento de casos, serão ainda mais fortes.
“Temos que tomar as medidas para não chegar ao colapso, que não chegamos até agora, e para os municípios em bandeira amarela vamos aumentar a fiscalização. Para os em bandeira laranja houve aumento na restrição de mobilidade por que é necessário, queremos evitar a terceira onda, que já está acontecendo em alguns lugares”, disse.
Outra preocupação da gestão e da equipe da secretaria de Saúde diz respeito às festividades juninas.
A proximidade do mês de junho preocupa porque podem haver festas clandestinas e reuniões familiares. Quanto a isso o Governo deve preparar novo decreto para 2 de junho com medidas específicas para o período.
“A partir de 2 de junho estabeleceremos novo decreto para o período junino. Sabemos da importância da tradição, mas temos que entender que estamos em uma pandemia. Essa doença já matou 7.275 paraibanos e 3 milhões 390 mil pessoas no mundo, e muita gente acha que não chega próximo dos seus familiares e amigos. O mês de junho nos preocupa muito, mas faremos trabalho de conscientização e fiscalização”, concluiu.
PB Agora
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