Profissionais da Prefeitura de João Pessoa, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), alertam pais e responsáveis para atualização do cartão de vacina e complemento do esquema vacinal com a pentavalente, que deve ser administrada em crianças de dois a seis meses de idade, com intervalos de 60 dias entre as doses. A vacina oferece proteção contra a hepatite B, difteria, tétano, coqueluche e contra a bactéria haemophilus influenza tipo b, responsável por infecções no nariz, meninge e na garganta.
“Temos observado alguns casos de hepatite aguda grave em crianças, em que as causas ainda estão sendo estudadas. Sobretudo, alertarmos aos pais e responsáveis para manter o cartão de vacinação das crianças atualizado, principalmente, porque há vacina ofertada no SUS que protege contra a hepatite B. Dependendo da idade, a vacina pode ser ofertada conjugada ou separada a diversos públicos”, explicou Fernando Virgolino, chefe de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde.
A primeira dose da vacina hepatite B monovalente é aplicada logo após o nascimento do bebê, preferencialmente nas primeiras 12 horas de vida. Com a utilização da vacina Pentavalente, as crianças receberão quatro doses da vacina hepatite B: Ao nascer e em seguida com dois, quatro e seis meses de idade. A vacina Pentavalente pode ser aplicada, simultaneamente com qualquer vacina do Programa Nacional de Imunizações.
“As crianças que não se vacinaram com a pentavalente, no período do calendário de rotina, têm a oportunidade de atualizar o esquema vacinal perante as normativas do Programa Nacional de Imunização, que possibilita o ajuste do calendário em situação de atraso para crianças de até 6 anos, 11 meses e 29 dias, o cartão de vacina será avaliado por um profissional de saúde nas salas de vacinas da rede municipal, que definirá o esquema a ser feito, e definirá os prazos para retorno ao serviço”, destacou Fernando Virgolino.
Importância da vacinação – Comprovadamente, as vacinas são o meio mais seguro e eficaz de proteção contra inúmeras doenças infecciosas e são obtidas a partir de partículas do próprio agente agressor, sempre na forma atenuada (enfraquecida) ou inativada (morta). “Quando nosso organismo é atacado por um vírus ou bactéria, nosso sistema imunológico, que atua na defesa, dispara uma reação em cadeia com o objetivo de frear a ação desses agentes estranhos”, complementou o chefe de Imunização da SMS.