Além de elemento fundamental na formação do cidadão, os jogos tradicionais possuem componentes que permitem resgatar informações culturais sobre a diversidade presente no Brasil. Essas brincadeiras deslocam-se por gerações e diferentes localidades, permitindo assim, que seu conteúdo agrupado se some e sirva como perpetuador de novas culturas para seus participantes. Para a professora de Psicologia da Educação, do Centro de Educação da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), doutora em Psicologia Escolar e Desenvolvimento Humano pela Universidade de São Paulo (USP), Cárita Portilho de Lima.
“A brincadeira é a atividade que mais tem o potencial de interferir no desenvolvimento psicológico das crianças. No âmbito da psicologia, costumamos nomeá-la como a atividade principal da infância”, revela à psicóloga, onde destaca que, por meio das brincadeiras educativas, os meninos e meninas conseguem entender, internalizar, se apropriar e viver elementos do mundo social no qual estão inseridos.
Apesar de toda sua importância na formação e preparação do sujeito para a sociedade retratada por muitos estudiosos, os jogos tradicionais infantis estão perdendo força devido a diversos fatores, entre eles: falta de espaço adequado, violência, banalização da rua como um local de “vagabundos”, utilização da tecnologia como meio de diversão.
Os jogos ou brincadeiras tradicionais infantis, assim como qualquer construção social, são moldados de acordo com vivências na sociedade. Uma brincadeira só é percebida como tradicional quando é criada e sustentada durante um determinado período, se tornando parte do folclore e da história do povo ou da região.
“A brincadeira dá à criança a condição de entender normas, valores, formas de organização e papéis da sociedade. Mas, ao contrário do que costumamos pensar, a brincadeira não é algo natural, as crianças aprendem. E para aprender a brincar dessa forma cultural, elas fazem uso de objetos que a sociedade constrói. A atividade central para o desenvolvimento da criatividade e da imaginação. Os brinquedos artesanais carregam outro aspecto bastante interessante, que é o de guardarem em si aspectos da nossa ancestralidade, da cultura popular, da cultura de rua. São objetos que convidam os adultos a se conectarem com suas crianças”.
Redação
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