A população de João Pessoa está usando as redes sociais, programas de TV e rádio para denunciar vários problemas existentes na saúde da Capital. Os pontos denunciados vão desde falta de atendimento em PSF’s, ausência de medicamentos e insumos nas unidades, além da não marcação de consultas e exames de especialidades e o mais grave: atraso de mais de 12 meses em cirurgias, principalmente ortopédicas, a chamada de “fila do osso”.
Quando procurados pela imprensa os secretários e demais auxiliares dizem que não há irregularidades, que tudo está funcionando e que há expansão nos atendimentos, mas a realidade é outra e cada dia mais são relatados problemas.
Um dos piores casos é o das cirurgias não realizadas, mesmo com decisões judiciais. Alguns pacientes morreram por falta de atendimento à determinação judicial ou pela falta de atendimento.
Um dos casos citados nas denúncias foi o de uma mulher que aguarda há três anos por uma cirurgia no joelho. Além dele, muitos outros já foram noticiados aqui no PB Agora.
Agora, quase quatro anos depois de anunciar fim da “fila do osso” problema continua assombrar gestão Cartaxo e não existe expectativa de melhorar já que o problema voltou a ser ignorado pela administração do secretário de Saúde, Adalberto Fulgêncio.
Em matéria publicada no dia 3 de maio de 2013, a prefeitura anunciava o fim da fila do osso, agendando várias cirurgias, mas até o momento, o problema não foi solucionado. Na época quase 2 mil pacientes aguardavam atendimento. De lá até agora o prefeito foi reeleito, Adalberto Fulgêncio reconduzido ao comando da Secretária de Saúde, mas o problema continua no mesmo patamar – críitico.
O PB Agora trouxe reprotagem no dia primeiro de julho de 2015 retratando que também ocorria registro da falta de atendimento e da realização de cirurgias e um dos motivos é a falta de materiais. Isso ocorreu dois anos após o anúncio do fim da fila do osso.
Agora, quatro anos depois, os problemas seguem incomodando a população em 2017 e a saúde da Capital grita por socorro diante do eco das ruas que clamam por atendimento e o fim da fila do osso e falta de materiais e medicamentos.
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PB Agora
Foto: Dayse Euzebio