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Queiroga nega segregação de autistas em JP, mas volta a defender salas especiais para casos específicos: “Algumas crianças precisam”

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O ex-ministro da Saúde e candidato à Prefeitura de João Pessoa, Marcelo Queiroga (PL), em entrevista à Arapuan FM nesta sexta-feira (18), rebateu as críticas em torno de sua fala sobre o atendimento educacional de crianças com autismo, que teria sido interpretada de maneira equivocada. Em recente entrevista à TV Cabo Branco, Queiroga afirmou que a inclusão deve ser a regra, mas defendeu a criação de salas especiais para alunos com necessidades mais específicas, sem qualquer intenção de segregação.

“Eu não falei nada isso, quem assistiu à entrevista viu que eu não falei em segregar pessoas. Distorceram a minha fala. Primeiro, sou médico, estou acostumado a cuidar das pessoas. O que disse foi que a educação tem que ser o mais inclusiva possível, mas existem graus mais elevados que carecem de uma situação diferente. A regra geral é a inclusão, não só para o autismo, mas também para outros tipos de deficiência”, esclareceu Queiroga.

O candidato reforçou que seu posicionamento busca oferecer um atendimento adequado às necessidades de cada criança, destacando que o governo de Jair Bolsonaro, durante seu período à frente do Ministério da Saúde, avançou em políticas de saúde para autistas. “No governo Bolsonaro, sob orientação do meu ministério, foi determinado que diversas terapias fossem obrigatórias pelos planos de saúde, por exemplo, e que hoje os planos querem escapar. Então, não passa de fake news essa questão em relação aos autistas”, completou.

Entenda o contexto

A polêmica começou após Queiroga ter sinalizado a possibilidade de criação de salas ou escolas especiais para crianças com deficiência, transtornos do desenvolvimento, como o autismo, e superdotação, o que gerou reações nas redes sociais.

Durante a entrevista, ele mencionou que o atendimento educacional deve levar em conta o “grau do problema” de cada aluno, ressaltando que em alguns casos seria necessário um tratamento diferenciado. “Algumas crianças precisam de um tratamento diferenciado, mas na medida do possível o ensino tem que ser o mais inclusivo possível”, disse.

Apesar da polêmica, Queiroga destacou que mantém seu compromisso com uma educação inclusiva, alinhada às necessidades dos alunos, defendendo o suporte especializado para casos em que a inclusão regular não seja suficiente para garantir o desenvolvimento pleno das crianças com necessidades específicas.

PB Agora

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