Em um país como o Brasil, de clima tropical e ocorrência de altas temperaturas, os cuidados com a exposição ao sol devem ser redobrados. Em João Pessoa, até amanhã, o índice ultravioleta varia de 13 a 14 UV, conforme informações do Instituto de Pesquisa Nacional Espacial (INPE). O índice UV mensura o valor máximo diário da radiação ultravioleta no horário do meio-dia.
A principal medida preventiva é usar filtro solar de no mínimo 30 FPS que contenha proteção UVA (previne o envelhecimento cutâneo) e UVB ( reduz a incidência do câncer de pele). Outras medidas são usar barreiras físicas de proteção como óculos de sol, chapéu e blusas com fator de proteção UV e evitar a exposição ao sol nos horários de pico de 9h às 16h.
Além destes, para ter uma proteção mais eficaz, a demartologista Larissa Carvalho orienta alguns cuidados específicos para amenizar a exposição ao sol “Se possível, recomenda-se o uso de protetor solar com pigmento, pois, além de proteger dos raios solares é ideal também pra quem utiliza luz artificial (televisão, tela do computador, luz flourescente) em ambientes fechados. Pessoas com pele muito clara, sensível ou que apresente doenças como vitiligo (perda de coloração da pele) e rosácea devem redobrar o cuidado quanto a aplicação do filtro solar”, explicou.
Existem duas classificações de câncer de pele, o não melanona e o melanona. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de pele corresponde a 33% dos tumores malignos registrados no Brasil, sendo que apenas 3% dos tumores malignos referem-se ao melanoma, considerado o mais grave devido à alta possibilidade de metástase.
Por outro lado, o não melanoma possui maior incidência e altos percentuais de cura se for detectado precocemente. A diferença mais expressiva entre as duas classificações está na aparência que apresentam. Em 98% dos casos, o câncer melamoma identifica- se como uma mancha escura que deriva de um sinal. O não melanoma geralmente é uma ferida que não cicatriza, de aspecto avermelhado.
Além disso, o câncer de pele é mais comum em pessoas com mais de 40 anos, sendo relativamente raro em crianças e negros, com exceção daqueles já portadores de doenças cutâneas anteriores.
Redação
