“O atendimento no ‘Arlinda’ é muito bom porque resolve logo”. A observação é da costureira Sabrina Paulino, mãe de Matheus Garcia, de 13 anos. Na terça-feira (12), eles foram ao Complexo Pediátrico Arlinda Marques, em Jaguaribe, na Capital, para consultar o adolescente. Logo que chegou, ela constatou a mudança no hospital. Desde o início do mês de março, foi implantada a reclassificação de risco e, consequentemente, um novo fluxo, onde a criança é monitorada, a cada meia hora, até que ocorra o atendimento médico.
Quando a criança chega ao hospital, é classificada de acordo com a queixa, representada por cores: vermelha (atendimento imediato); laranja (atendimento em até 10 minutos); amarela (em até 50 minutos); verde (em até duas horas) ou azul (em até quatro horas). Se em 30 minutos a criança não for atendida pelo médico, retorna para a classificação de risco, para uma reclassificação, buscando observar se o quadro clínico permanece o mesmo ou se houve modificação para melhor ou pior.
“Esta estratégia não é nova, mas, o sentido disso é poder evitar que o quadro de uma criança se deteriore, fazendo com que ela seja atendida o mais rápido possível”, disse a diretora técnica do Arlinda Marques, Fernanda Morais.
“Reclassificar é uma forma de acompanhar a criança antes do atendimento médico”, explicou a gerente de Enfermagem da unidade, Rafaela Maciel.
Para a coordenadora de Urgência, Joseane Pereira, mesmo em tão pouco tempo, o novo fluxo já apresenta bons resultados. “Dentro de um olhar diferenciado, estamos conseguindo atendimento mais rápido, visualizando as patologias das crianças e melhorando o fluxo”, festejou.
O Hospital Arlinda Marques é uma unidade de “porta aberta”, onde a demanda é espontânea, vinda de todos os municípios paraibanos e até de outros estados. Mensalmente, são atendidas mais de 3.600 crianças.
Segundo a diretora técnica, por ser demanda espontânea, chegam muitas crianças que poderiam ser atendidas na Atenção Básica (Unidades de Saúde da Família e UPA’s), o que acaba provocando uma grande procura. “Há dias que os nossos 76 leitos, sendo 14 de UTI, ficam lotados. Falta regulação de urgência. Com a reclassificação, estamos evitando que os casos simples venham congestionar o serviço”, ponderou.
Ela destacou ainda que, outro fato que contribuiu para melhorar o fluxo, no Arlinda, foi a inauguração do Hospital Metropolitano, em abril de 2018. Com isso, os casos do Arlinda, cardiológicos e neurológicos, passaram a ser encaminhados para a unidade, em Santa Rita. Com isso, foram liberados 11 leitos, sendo cinco que eram destinados a cardiologia e seis a neurologia.
O Arlinda Marques é referência no atendimento pediátrico no estado, com atendimento de crianças e adolescentes de 0 a 15 anos e disponibiliza vários serviços, entre eles, urgência cirúrgica e clínica; atendimento às vítimas de violência sexual; internação em UTI pediátrica; ecocardiograma; serviços de ultrassonografia de urgência e exames laboratoriais.
PB Agora
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